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Concursos da PRF e Polícia Federal: 7.895 vagas em análise

Concursos da PRF e Polícia Federal: 7.895 vagas em análise

A Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) solicitaram abertura de novos editais de concursos públicos ao Ministério da Economia, pasta responsável por autorizações de seleções federais. De acordo com informações colhidas pelo Notícias Concursos, foram pleiteadas nada menos que 7.895 vagas para as duas corporações.

Para Polícia Federal foram solicitadas 3.460 vagas. Desse total, 3.103 oportunidades foram para diversas áreas da carreira da PF não especificadas e mais 357 para postos da área administrativa, com o objetivo de garantir o preenchimento de cargos no período de 2020 a 2022.

Para Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram solicitadas 4.435 vagas. Elas estão distribuídas entre os cargos de Policial Rodoviário Federal (4.360) e Agente Administrativo (75).

Confira detalhes dos concursos logo abaixo:

O concurso da PF

Foram 3.103 oportunidades foram para diversas áreas da carreira da PF não especificadas. Além disso, houve pedido para 357 vagas na área administrativa, cujo pedido foi feito com 234 para candidatos de ensino médio e 123 para nível superior, com salários que oscilam entre R$ 4.746,16 e R$ 7.841,95.

Para área administrativa, o destaque é para o cargo de agente administrativo, cujo requisito é de nível médio completo. O salário básico do cargo é de R$2.279,16. Além disso, o cargo conta com gratificação de desempenho de atividade de apoio técnico administrativo de R$2.467, totalizando R$ 4.746,16 mensais.

Para nível superior, o pedido do concurso da PF conta com vagas para os cargos de médicos (62), psicólogo (09), administrador (18), arquivista (08), assistente social (14), contador (09), enfermeiro (02) e farmacêutico (01). Para todos os cargos, com exceção de médico, o salário é de R$ 5.776,47 (R$ 2.402,74 de salário básico e R$3.374,00 de gratificação de atividade de apoio técnico administrativo). Para os médicos, o salário inicial é de R$7.841,95 (salário básico de R$ 4.804,95 e gratificação de R$ 3.037).

O concurso da PRF

Para PRF foram solicitadas 4.435 vagas, sendo 4.360 para Policial e 75 para Agente.

Para ingresso na carreira de Policial Rodoviário Federal, é necessário nível superior (em qualquer área) e carteira nacional de habilitação (CNH) na categoria ”B”. Os candidatos devem ser avaliados por prova objetiva de conhecimentos específicos, prova discursiva, exame de capacidade física, avaliação de saúde, avaliação psicológica, investigação social, avaliação de títulos e curso de formação profissional.

As tarefas do Policial Rodoviário Federal dependerão da classe, sendo dividas em quatro: Classe Especial; Primeira Classe; Segunda Classe; e Terceira Classe. O salário inicial da carreira de policial rodoviário federal é de R$10.357,88 em 2019. Os valores já incluem o auxílio alimentação, que atualmente está fixado em R$458.

O cargo de Agente Administrativo tem requisito de diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível médio (antigo segundo grau), fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo MEC. A remuneração inicial do cargo chega a R$ 4.270,77, valor que já inclui o salário de R$ 3.812,77 e vale-alimentação de R$ 458. O último concurso nível médio da PRF foi realizado em 2014, sob organização da FUNCAB. Na ocasião, o certame contou com 216 vagas.

PF independente para abrir concursos

O presidente Jair Bolsonaro divulgou, através de publicação no Diário Oficial da União do dia 29 de março, o decreto (9.739) que estabelece normas sobre concursos públicos. Entre elas, consta que a Polícia Federal, a partir de agora, não precisará mais solicitar a abertura de concursos ao Ministério da Economia. De acordo com o documento, o diretor-geral da PF que será o responsável por definir os atos de pessoal e de ingresso na corporação.

“III – à carreira de Policial Federal, cujos atos serão realizados pelo Diretor-Geral da Polícia Federal”, diz o trecho do decreto. Além da PF, os cargos de Advogado da União, de Procurador da Fazenda Nacional e de Procurador Federal, cujos atos serão realizados pelo Advogado-Geral da União, e os cargos Diplomata, cujos atos serão realizados pelo Ministro de Estado das Relações Exteriores, não precisarão de solicitação no Ministério da Economia.

Agora, o Diretor-Geral da Polícia Federal terá autonomia para autorizar a realização de novos concursos e decidir sobre o provimento de cargos. O decreto, que só entra em vigor no dia 1º de junho, vale apenas para a área policial. O setor administrativo ainda dependerá de autorização do Ministério da Economia.

De acordo com o texto, os concursos para Polícia Federal deverão ocorrer quando o número de vagas exceder a 5% dos respectivos cargos; ou com menor percentual de cargos vagos, de acordo com a necessidade e a critério do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública.

Diretor da PRF quer concursos anuais

O novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Adriano Marcos Furtado, diz que vai lutar por abertura de concursos anuais para corporação. Em janeiro, o novo chefe da PRF esteve reunido com o diretor executivo do órgão, José Lopes Hott, e com representantes sindicais da carreira.

O presidente da FenaPRF, Deolindo Paulo Carniel, destacou a importância de se aumentar o número de policiais que compõem o efetivo da PRF. Carniel solicitou a Furtado que faça gestão junto ao Governo para que a PRF tenha concursos visando o preenchimento das vagas previstas em lei, uma vez que atualmente existe um déficit muito grande de policiais.

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Conhecimentos Pedagógicos e Legislação Grátis Videoaulas Concursos

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Tópicos importantes sobre conhecimentos pedagógicos

Contexto histórico

Quando falamos da história da educação, estamos também nos referindo à construção e à evolução dos grupos sociais. Na antiguidade, os mais experientes não se engajavam em um método de ensino como é feito hoje em dia, tudo era aprendido por meio da imitação – desde os comportamentos às práticas de sobrevivência. Conforme o tempo foi passando, foram sendo construídas formas de passar o conhecimento adiante. Temos como exemplos mais próximos as duas famosas cidades gregas: Esparta e Atenas. A primeira é reconhecida por valorizar códigos de conduta, competitividade e uma disciplina autoritária, sempre visando resultados perfeitos. Já a segunda seguia um ideal diferente, com mestres ensinando conteúdos diversos através da oratória, provocando reflexões e criatividade.

Esse último modelo de educação vigorou durante muitos séculos, contudo, sofrendo modificações quanto suas didáticas e influências, já que o autoritarismo se fazia muito presente em quase todas as instituições. Afinal, não é difícil encontrar pessoas que relatem ter estudado em escolas caracterizadas pela rigidez e por castigos físicos até mesmo aqui no Brasil. Porém, impulsionado pela Revolução Industrial, quando houve um boom de movimentos democráticos, começou a reivindicação da inclusão do ensino entre os direitos fundamentais dos cidadãos e surgiram pensadores e educadores que questionavam a hierarquia apresentada nas escolas até então.

Educação no Brasil: do início do século XX até hoje

As influências da educação no Brasil vieram basicamente da Europa. Como sabemos, durante a colonização dos índios, os jesuítas optaram por ensinar a fé através da leitura e escrita, passando para os nativos, além da religiosidade, muito da cultura e língua totalmente diferentes. Com o passar dos séculos foi-se estruturando as instituições escolares ainda com influências de fora. Para explicar melhor, criamos uma segmentação da educação dos tempos de nossos avós até os dias de hoje. Veja só:

  • Início do século XX. Já podíamos ver as escolas padronizadas utilizando métodos rigorosos para ensinar os alunos, que em sua maioria faziam parte da elite brasileira – jovens da classe baixa não tinham condições de estudar. Porém, quem tinha essa oportunidade sofria grandes pressões e podia receber castigos físicos caso não aprendessem os conteúdos passados ou fizessem alguma coisa errada. É nessa época, inclusive, que era utilizada a palmatória, um instrumento para bater nas mãos dos alunos e que teve seu uso criminalizado no Brasil nos anos 70.
  • Durante a Ditadura Militar brasileira (1964-1985), o governo manipulava os métodos de ensino utilizados nas escolas como forma de controlar e doutrinar as crianças quanto às ideologias políticas. Houve, assim, uma verdadeira lacuna nos conhecimentos sobre história, literatura e de artes de um modo geral, já que os conteúdos didáticos nesses âmbitos eram censurados. Para você ter uma ideia do quão severa era a intervenção do Estado, as salas de aula possuíam escutas nas paredes com o intuito de saber tudo o que era dito para os alunos.
  • Passado esse período terrível para os brasileiros, podemos citar as escolas dos anos 90, caracterizadas por ser, talvez, a prática pedagógica que mais deu certo nas instituições brasileiras em um primeiro momento. Os trabalhos eram feitos à mão em folhas de papel almaço e cartolinas, com colagens e outros artifícios criativos. Como a computação e internet ainda engatinhavam, as pesquisas eram realizadas através dos livros encontrados nas bibliotecas, sobretudo da conhecida enciclopédia Barsa. Nessa década também houve um estreitamento maior dos relacionamentos entre professores e alunos, todavia, as didáticas utilizadas já não prendiam tanto a atenção e davam sinais de que precisariam ser renovadas.
  • Anos 2000, ascensão da tecnologia na vida dos brasileiros, incluindo nas salas de aula. Contudo, vale saber que mesmo surgindo inúmeras facilidades, como os portais de busca para pesquisa, os softwares voltados para educação e o compartilhamento de dados, o início do século XXI ainda vivia um despreparo dos educadores acerca das novidades “high-tech”. Afinal, como seria possível a integração da internet com um ensino de qualidade depois de anos utilizando um mesmo método?

Bom, voltando para os dias de hoje, constata-se que pouca coisa mudou da última década para cá e a principal crítica diz respeito aos investimentos feitos pelo governo na educação brasileira. Para efeito de comparação, na Europa é investido cerca de 5,5 mil dólares por aluno e nos Estados Unidos aproximadamente 9 mil dólares. Já o Brasil, segundo o relatório da OECD 2015 divulgado pelo jornal O Globo em 2016, investe US$ 3.826 por aluno do ensino básico, estando acima somente da Colômbia e Indonésia. É importante ressaltar, nesse sentido, que o país também sofre com o excesso de alunos por sala de aula, bem como o desinteresse dos mesmos, pouco incentivo para a especialização de professores, falta de estrutura das escolas, entre muitos outros fatores.

Portanto, o Brasil vive um período no qual as mudanças são extremamente necessárias e são reivindicadas por profissionais da educação, estudantes e a sociedade como um todo. Entender a realidade de nosso país quanto a esse quesito é indispensável para construir conceitos e desenvolver trabalhos cada vez mais estimulantes.

As leis brasileiras sobre educação que você precisa conhecer

Para que pedagogos, educadores, coordenadores e pesquisadores realizem um trabalho eficaz, explorando todas as possibilidades, é primordial que conheçam as leis da educação vigentes em seu país. A principal delas é a Lei nº 9.394 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, conhecida popularmente como LDB, que rege todas as etapas do ensino no Brasil, do ensino infantil ao superior. Todos os direitos dos cidadãos quanto à educação estão especificados nela, assim como os deveres das instituições, escolas, governos, professores, alunos, entre outros agentes que participam desse segmento. Ela também exibe normas relacionadas às práticas de ensino a serem adotadas, como os docentes podem se especializar e as alterações realizadas ao longo dos anos.

Falando em mudanças, está inserida na LDB a Lei do Ensino Médio, aprovada pelo Congresso Nacional em fevereiro deste ano, e que promoverá uma reforma nessa fase do ensino em todas as escolas brasileiras dentro de cinco anos. As regras causaram polêmica, mas há quem diga que elas melhorarão o rendimento escolar dos alunos por alguns motivos. Um deles é que os estudantes poderão escolher áreas de preferência para estudar boa parte do período e outro é que eles poderão ser encaminhados para cursos técnicos e profissionalizantes, saindo da escola muito mais preparados para o mercado de trabalho.

Outra lei que deve ser destrinchada por educadores e pedagogos é a PNE (Plano Nacional de Educação), considerada uma ferramenta imprescindível para nortear os rumos da educação no país, tendo seu conteúdo renovado a cada 10 anos. Por ser tão importante, ela é debatida também em cursos online com certificado sobre o setor, pois profissionais que a conhecem se mostram muito mais aptos para promover inovações em seus métodos de ensino e tirar do papel todas as diretrizes impostas.

Práticas pedagógicas transformadoras

“Temos uma escola do século XIX, um professor do século XX e um aluno do século XXI”, polemizou o educador Mozart Neves Ramos ao Anuário Brasileiro da Educação Básica de 2016.

Essa frase ilustra outro tópico que deve ser levado em conta pelos professores que visam obter melhores resultados: as práticas pedagógicas. Com o objetivo de atingir todos os alunos de forma harmônica, eles devem se adaptar às novas tecnologias, agregar o estilo de vida atual ao cotidiano escolar para ensinar, entre outras “cartas na manga”. É necessário prestar atenção também quanto à inclusão de pessoas com deficiência, conhecer métodos que as ensinem com qualidade, bem como a Educação de Jovens e Adultos, etapa que deve ser tão valorizada no Brasil quanto o ensino básico. Selecionamos dois pontos importantes para você anotar e buscar conhecimentos pedagógicos em treinamentos, workshops e cursos a distância, veja só:

Educação Lúdica

Friedrich Fröebel, Maria Montessori e Jean Piaget. Todos educadores muito famosos e que compartilham algo em comum: a busca por métodos de ensino mais lúdicos e com uma boa carga de vivências sensoriais. Profissionais que desejam adquirir uma base para realizar seu trabalho, seja como pedagogo, psicopedagogo, psicólogo, professor ou até mesmo pesquisador, devem conhecer mais sobre pensadores como estes, que mostram como valorizar a educação de uma forma totalmente diferente do ensino atual, levando aos alunos didáticas mais leves e divertidas.

O bacana seria se o Plano de Educação Nacional seguisse o exemplo de instituições privadas que ensinam por meio da metodologia Waldorf. Hoje em dia, somente escolas particulares (e com um preço bem salgado) disponibilizam esse conceito, um dos mais reconhecidos pela dinâmica lúdica.

Os desafios da educação inclusiva

Ao falar de conhecimentos pedagógicos modernos não podemos deixar de lado a educação inclusiva. Segundo o Decreto nº 7.611, ela deve ser oferecida por todas as escolas brasileiras seguindo parâmetros legais, contudo, para isso ser feito com qualidade, depende principalmente da qualificação de especialistas. Isto é, apesar de existir uma lei para obrigar o ensino para crianças com deficiência e/ou dificuldades de aprendizagem, o Brasil ainda sofre com a falta de professores prontos para receber todos os alunos de forma abrangente e igualitária. O ensino de LIBRAS, por exemplo, pode ser aprendido no Curso Online Libras – Língua Brasileira de Sinais‍ e é importantíssimo ensinar crianças surdas.

É muito importante ressaltar que a instituição também deve se equipar para agregar qualidade ao ensino especial. Muitos locais de aprendizado têm implementado a sala de recursos multifuncionais, estrutura sugerida pelo Ministério da Educação, que deve conter mobiliários e materiais didático-pedagógicos com total acessibilidade e instrumentos de Tecnologia Assistiva.

Reforçando o tema:

  • O que são conhecimentos pedagógicos? São todos os saberem adquiridos que serão transformados em práticas no ambiente escolar.
  • Quais são os conhecimentos pedagógicos para concurso? Os concursos públicos geralmente exigem conhecimentos em Projeto Político Pedagógico (PPP), teóricos da educação, educação e políticas inclusivas, diretrizes da educação, entre muitos outros temas.
  • O que caracteriza uma boa prática pedagógica? Podemos dizer que uma boa prática pedagógica é, principalmente, aquela que se adequa aos diferentes perfis de alunos, que acompanha seus ritmos distintos e suas formas de aprender.
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Direito Processual do Trabalho Grátis Videoaulas Concursos

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Princípios

Há muita discussão e controvérsia acerca da enumeração dos princípios que regem o Direito Processual do Trabalho. Analisando-se a doutrina, podem-se identificar vários, entre os quais:

Princípio Protecionista (considerado por alguns o princípio mais importante);
Princípio da Concentração;
Princípio da Oralidade;
Princípio da Imediatidade;
Princípio da Informalidade;
Princípio da Celeridade;
Princípio da Eventualidade;
Princípio da Preclusão;
Princípio da Perempção;
Princípio do Jus postulandi;
Princípio da Substituição Processual;
Princípio do Contraditório;
Princípio da Lealdade e boa-fé;
Princípio da Inversão do ônus da prova;
Princípio Dispositivo;
Princípio Inquisitivo ou inquisitório;
Princípio do Impulso processual;
Princípio da Busca da verdade real;
Princípio da Instrumentalidade das formas processuais;
Princípio da Economia Processual;
Princípio da Indisponibilidade e Irrenunciabilidade;
Princípio da Igualdade das partes no processo;
Princípio da Motivação das decisões;
Princípio do duplo grau de jurisdição;
Princípio da Conciliação;
Princípio do Non reformatio in pejus;
Princípio da Irrecorribilidade das decisões interlocutórias;
Princípio da Ultrapetição;
Princípio da Simplicidade.

Divisões

Os processos trabalhistas são divididos em dois grandes grupos, quais sejam: o processo de dissídio individual do trabalho e o processo de dissídio coletivo do trabalho.

O primeiro corresponde ao tradicional processo individual do Direito Processual Civil, havendo um juiz que aplica a norma ao caso concreto, em uma ação proposta por uma ou mais pessoas individualmente consideradas.

O segundo é subdividido em três espécies distintas: o processo coletivo de natureza econômica, o processo de dissídio coletivo de natureza jurídica e o dissídio coletivo de greve. O primeiro nasce de uma divergência entre partes de uma negociação coletiva, que deve ser superada para a conclusão de uma convenção ou acordo coletivo de trabalho. A segunda, por outro lado, se refere ao desacordo sobre a interpretação de uma regra já existente, inserido em um dos instrumentos coletivos ou em sentença normativa. Já o dissídio coletivo de greve tem como finalidade a declaração da abusividade do movimento grevista.

Organização da Justiça do Trabalho no Brasil

A Justiça do Trabalho no Brasil tem sua estrutura delimitada na Constituição Federal. É composto pelo Tribunal Superior do Trabalho, pelos Tribunais Regionais do Trabalho e pelas Varas do Trabalho.

Tribunal Superior do Trabalho

O órgão de cúpula da Justiça do Trabalho é o Tribunal Superior do Trabalho (TST), composto por 27 ministros, sendo 21 deles de carreira e seis advindos da advocacia e do Ministério Público do Trabalho. Este órgão também é subdividido em: Tribunal Pleno, Órgão Especial, Seção Especializada em Dissídio Coletivo, duas Seções Especializadas em Dissídios Individuais, além de oito Turmas.

Funcionam junto ao TST a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, a ENAMAT, que funciona junto ao órgão de cúpula, bem como o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, que tem como função de supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos de primeiro e segundo graus.

Tribunais Regionais do Trabalho

Os Tribunais Regionais do Trabalho, os TRTs, são os órgãos de segundo grau da Justiça do Trabalho.

Esses tribunais são compostos, por, no mínimo, sete membros e normalmente são subdivididos da mesma forma que o TST.

Cada região abrange, normalmente um Estado, com exceção de Acre, Roraima, Amapá, Tocantins e São Paulo. O último possui dois Tribunais Regionais do Trabalho, da 2ª região, sediado em São Paulo, e da 15ª região, sediado em Campinas, enquanto os demais são servidos, respectivamente, pelos regionais sediados em Rondônia, Amazonas, Pará e Distrito Federal.

Possui competência eminentemente recursal.

Varas do Trabalho

As Varas do Trabalho são os órgãos de primeira instância da Justiça do Trabalho. Possuem competência territorial sobre a comarca onde possui sede.

No caso de uma comarca não estar dentro do raio de atuação de uma vara do trabalho, os processos de competência trabalhistas serão resolvidos por juízes de Direito, mantendo-se, todavia, a competência recursal do Tribunal Regional da região onde se situa a comarca deste juiz de Direito. Apesar disso, atualmente todos os municípios brasileiros são atendidos pelas Varas do Trabalho.

Por ser o órgão de primeira instância, possui competência eminentemente originária.

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Enfermagem Grátis Videoaulas Concursos

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O enfermeiro se dedica a promover, a manter e a restabelecer a saúde das pessoas, trabalhando em parceria com outros profissionais – médicos, nutricionistas e psicólogos, por exemplo. Este profissional é indispensável em hospitais, trabalha em clínicas e presta atendimento domiciliar. Coleta dados sobre o estado de saúde do paciente e define a conduta a ser seguida pela equipe de enfermagem.

É responsável pela higiene, alimentação, administração de remédios e pelos curativos. No campo da saúde coletiva, atua em comunidades, na prevenção de doenças ou fazendo trabalho educativo. O licenciado é preparado para ministrar aulas teóricas e práticas em cursos profissionalizantes, que formam auxiliares e técnicos de enfermagem.

O PERFIL DO ENFERMEIRO
Estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a partir de uma iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), divulgado em 2015, mostra que a enfermagem no país é composta por um quadro de 80% de técnicos e auxiliares e 20% de enfermeiros (com nível superior). As mulheres ainda predominam entre os profissionais – elas representam cerca de 85% do total. Em relação à área de atuação, cerca de 60% das equipes de enfermagem encontram-se no setor público, 32% no setor privado e 8% no ensino.

O que você pode fazer

Enfermagem estética: atuar em clínicas de estética, auxiliando em procedimentos faciais e corporais.

Enfermagem forense: prestar assistência a vítimas dos mais variados tipos de violência e ajudar em investigações de crimes, auxiliando na coleta de provas e na preservação de vestígios.

Enfermagem geral: comandar equipes de técnicos e auxiliares de enfermagem no atendimento a pacientes.

Enfermagem geriátrica: atender idosos, doentes ou não, em domicílio, casas de repouso, clínicas e hospitais.

Enfermagem médico-cirúrgica: ministrar cuidados pré e pós-operatórios em prontos-socorros, clínicas e hospitais.

Enfermagem obstétrica: dar assistência integral a gestantes, parturientes e lactantes durante o pré-natal, parto, pós-parto e nos cuidados com o recém-nascido. Orientar sobre planejamento familiar.

Enfermagem offshore: prestar atendimento em navios e plataformas marítimas de petróleo a fim de reduzir o risco de acidentes e de disseminação de doenças.

Enfermagem pediátrica: acompanhar e avaliar o crescimento e o desenvolvimento da criança. Incentivar o aleitamento materno e orientar os pais quanto às técnicas e aos cuidados com os recém-nascidos.

Enfermagem psiquiátrica: ajudar no tratamento de pacientes com distúrbios psicológicos.

Enfermagem de resgate: participar de equipes de salvamento de vítimas de acidentes ou de calamidades públicas.

Enfermagem de saúde pública: orientar a população sobre a prevenção de doenças e promover a saúde da coletividade. Atender pacientes em hospitais, centros de saúde, creches e escolas. Formar, capacitar e supervisionar os agentes de saúde.

Enfermagem do trabalho: dar atendimento ambulatorial em empresas e acompanhar programas de prevenção e manutenção da saúde dos funcionários.

Ensino: orientar projetos de pesquisa e ministrar aulas teóricas e práticas.

Gestão da qualidade: avaliar e planejar a assistência prestada aos pacientes em hospitais a partir de normas-padrão estabelecidas que envolvem os procedimentos do dia a dia até o uso de materiais e medicamentos. Preparar o hospital para receber certificações internacionais de qualidade.

Gestão de projetos: administrar e controlar as atividades destinadas a projetos multidisciplinares, como abertura de uma ala hospitalar ou implementação de um novo protocolo em clínicas ou hospitais.

Pesquisa clínica: planejar, implementar e coordenar projetos de pesquisas clínicas, como o desenvolvimento de drogas e estudos genéticos e epidemiológicos, em hospitais, institutos de pesquisa e universidades.

Mercado de Trabalho

Uma grande quantidade de recém-formados chega ao mercado a cada ano. Isso pode significar concorrência, se a opção for trabalhar na Região Sudeste, que concentra 54% dos diplomados. Porém, no Nordeste do país, a concentração de enfermeiros é baixa e faltam bacharéis, especialmente nas cidades do interior.

A área de saúde da família está em expansão. O governo federal, por exemplo, mantém um programa com equipes que contam, no mínimo, com um enfermeiro. Também é cada vez mais comum encontrar enfermeiros trabalhando em centros de estética, escolas infantis, laboratórios de análises clínicas, ambulatórios empresariais e em serviços de homecare.

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Trigonometria Grátis Videoaula Concursos ENEM

Trigonometria Grátis Videoaula Concursos ENEM

Trigonometria

Trigonometria (do grego trigōnon “triângulo” + metron “medida”) é um ramo da matemática que estuda as relações entre os comprimentos de 2 lados de um triângulo retângulo (triângulo onde um dos ângulos mede 90 graus), para diferentes valores de um dos seus ângulos agudos. A abordagem da trigonometria penetra outros campos da geometria, como o estudo de esferas usando a trigonometria esférica.

A trigonometria tem aplicações importantes em vários ramos, tanto como na matemática pura, quanto na matemática aplicada e, consequentemente, nas ciências naturais.

Foram os babilônios os primeiros a usá-la.

Círculo trigonométrico

Círculo trigonométrico

A Trigonometria (trigono: triângulo e metria: medidas) é o ramo da Matemática que estuda a proporção, fixa, entre os comprimentos dos lados de um triângulo retângulo, para os diversos valores de um dos seus ângulos agudos. (Entre estes ângulos, os de 30º, 45º e 60º são denominados ângulos notáveis.) As proporções entre os 3 lados dos triângulos retângulos são denominadas de seno, cosseno, tangente, cotangente, entre várias outras, dependendo dos lados considerados na proporção.

Já o Círculo Trigonométrico é um recurso criado para facilitar a visualização destas proporções entre os lados dos triângulos retângulos. Ele consiste em uma circunferência orientada de raio unitário, centrada na origem dos 2 eixos de um plano cartesiano ortogonal, ou seja, um plano definido por duas retas perpendiculares entre si, ambas com o valor 0 (zero) no ponto onde elas se cortam. Existem dois sentidos de marcação dos arcos no círculo: o sentido positivo, chamado de anti-horário, que se dá a partir da origem dos arcos até o lado terminal do ângulo correspondente ao arco; e o sentido negativo, ou horário, que se dá no sentido contrário ao anterior.

Seno

Dado um triângulo retângulo, o seno de um dos seus 2 ângulos agudos é a razão entre o comprimento do cateto oposto a este ângulo e o comprimento da hipotenusa, calculada, como toda razão, pela divisão de um valor pelo outro, a referência da razão.

No círculo trigonométrico, o seno de um ângulo qualquer pode ser visualizado na projeção do seu raio (por definição igual a 1) sobre o eixo vertical.

Como o seno é esta projeção e o raio do círculo trigonométrico é igual a 1, segue que ou seja, a imagem do seno é o intervalo fechado

Cosseno

Dado um triângulo retângulo, o cosseno de um dos seus 2 ângulos agudos é a razão entre o comprimento do cateto adjacente a este ângulo e o comprimento da hipotenusa, calculada, como toda razão, pela divisão de um valor pelo outro, a referência da razão.

No círculo trigonométrico, o cosseno de um ângulo qualquer pode ser visualizado na projeção do seu raio (por definição igual a 1) sobre o eixo horizontal.

Como o cosseno é esta projeção, e o raio do círculo trigonométrico é igual a 1, segue que, ou seja, a imagem do cosseno é o intervalo fechado

Tangente

Dado um triângulo retângulo, a tangente de um dos seus 2 ângulos agudos é a razão entre o comprimento do cateto oposto a este ângulo e o comprimento do cateto adjacente a ele, calculada, como toda razão, pela divisão de um valor pelo outro, a referência da razão.

No círculo trigonométrico, o valor da tangente de um ângulo qualquer pode ser visualizado na reta vertical que tangencia este círculo no ponto em que ele corta o eixo horizontal do lado direito. Nesta reta tangente ao círculo trigonométrico, o valor da tangente trigonométrica de qualquer ângulo é representado pelo segmento que vai do ponto em que ela corta o eixo horizontal até o ponto em que ela corta a reta que contém o raio do círculo trigonométrico para o ângulo considerado. Para avaliar este valor, deve-se compará-lo com o raio do círculo trigonométrico que, por definição, é igual a 1, de preferência quando este raio se encontra sobre a parte superior do eixo ortogonal vertical. Observe que, enquanto o seno e o cosseno são sempre menores do que o raio do círculo trigonométrico e, portanto, menores do que 1, a tangente trigonométrica pode ser tanto menor quanto maior do que 1.

Relações

Dois triângulos são ditos semelhantes se um pode ser obtido pela expansão uniforme do outro. Este é o caso se, e somente se, seus ângulos correspondentes são iguais. O fato crucial sobre triângulos semelhantes é que os comprimentos de seus lados são proporcionais. Isto é, se o maior lado de um triângulo é duas vezes maior que o lado do triângulo similar, então o menor lado será também duas vezes maior que o menor lado do outro triângulo, e o comprimento do lado médio será duas vezes o valor do lado correspondente do outro triângulo. Assim, a razão do maior lado e menor lado do primeiro triângulo será a mesma razão do maior lado e o menor lado do outro triângulo.

Usando estes fatos, definem-se as funções trigonométricas, começando pelos triângulos retângulos (triângulos com um ângulo reto 90 graus ou π/2 radianos). O maior lado em um triângulo qualquer é sempre o lado oposto ao maior ângulo e devido a soma dos ângulos de um triângulo ser 180 graus ou π radianos, o maior ângulo em um triângulo retângulo é o ângulo reto. O maior lado nesse triângulo, consequentemente, é o lado oposto ao ângulo reto, chamado de hipotenusa e os demais lados são chamados de catetos.

Dois triângulos retângulos que compartilham um segundo ângulo são necessariamente similares, e a proporção (ou razão) entre o comprimento do lado oposto a  e o comprimento da hipotenusa será, portanto, a mesma nos dois triângulos. Este valor será um número entre 0 e 1 que depende apenas de  Este número é chamado de seno de A e é escrito como  Similarmente, pode-se definir :

  • o cosseno de é a proporção do comprimento do cateto adjacente ao ângulo em relação ao comprimento da hipotenusa;
  • a tangente trigonométrica de é a proporção do comprimento do cateto oposto ao ângulo em relação ao comprimento do cateto adjacente;
  • a cotangente de é a proporção do comprimento do cateto adjacente ao ângulo em relação ao comprimento do cateto oposto – é o inverso da tangente;
  • a secante trigonométrica de é a proporção do comprimento da hipotenusa em relação ao comprimento do cateto adjacente ao ângulo – é o inverso do cosseno;
  • a cossecante de é a proporção do comprimento da hipotenusa em relação ao comprimento do cateto oposto ao ângulo – é o inverso do seno.

Triângulo Retângulo.

Seja o triângulo ABC, retângulo em A, têm-se, pelas definições de seno e cosseno:

Círculo trigonométrico, com a posição das funções seno, cosseno, tangente e cotangente explicitadas.

Estas são as mais importantes funções trigonométricas; outras funções podem ser definidas tomando as razões dos outros lados de um triângulo retângulo, mas podem ser expressas em termos de seno e cosseno. São elas a tangente, secante, cotangente, e cossecante.

No triângulo ABC acima, a tangente de pode ser calculada através da razão entre o cateto oposto e o adjacente, como se observa em sua definição. Porém ela também pode ser obtida pela razão entre seno e cosseno, da seguinte forma:


Secante e Cossecante no círculo trigonométrico unitário

Da mesma forma que a tangente, a cotangente de pode ser definida como uma razão entre catetos, nesse caso como a razão entre os catetos adjacente e oposto. Portanto, a cotangente pode ser expressa através da razão entre cosseno e seno como também sendo o inverso da tangente.


A secante e a cossecante ficam definidas por serem o inverso do cosseno e do seno, respectivamente. Portanto, a secante e a cossecante de podem ser expressas da seguinte forma:



Relógio de sol

O círculo unitário

Até então, as funções trigonométricas tem sido definidas por ângulos entre 0 e 90 graus (0 e π/2 radianos) apenas. Usando um círculo unitário, pode-se estendê-los para todos argumentos positivos e negativos.

Uma vez que as funções seno e cosseno tenham sido tabuladas (ou computadas por uma calculadora), pode-se responder virtualmente todas questões sobre triângulos arbitrários, usando a lei dos senos e a lei dos cossenos. Estas leis podem ser usadas para calcular os ângulos restantes e lados de qualquer triângulo bem como dois lados e um ângulo ou dois ângulos e um lado ou três lados conhecidos.

Alguns matemáticos acreditam que a trigonometria foi originalmente inventada para calcular relógios de sol, um tradicional exercício em antigos livros. Isto é também muito importante para a agrimensura.

Teorema de Pitágoras

O teorema de Pitágoras estabelece que “A soma do quadrado das medidas dos catetos (lados que formam o ângulo de 90°, neste caso c e b) é igual ao quadrado da medida da hipotenusa (lado oposto ao ângulo de 90°, ou a)”. Assim: a² = b² + c² . Um corolário desse teorema é que se os dois catetos forem de mesmo tamanho, a hipotenusa vale o produto do cateto pela raiz quadrada de 2.

Aplicações da trigonometria

Existem diversas aplicações da trigonometria e das funções trigonométricas. Por exemplo, a técnica da triangulação é usada em astronomia para estimar a distância das estrelas próximas; em geografia para estimar distâncias entre divisas e em sistemas de navegação por satélite. As funções seno e cosseno são fundamentais para a teoria das funções periódicas, as quais descrevem as ondas sonoras e luminosas.

Campos que fazem uso da trigonometria ou funções trigonométricas incluem astronomia (especialmente para localização de posições aparentes de objetos celestes, em qual a trigonometria esférica é essencial) e portanto navegação (nos oceanos, em aviões, e no espaço), teoria musical, acústica, óptica, análise de mercado, eletrônica, teoria da probabilidade, estatística, biologia, equipamentos médicos (por exemplo, Tomografia Computadorizada e Ultrassom), farmácia, química, teoria dos números (e portanto criptologia), sismologia, meteorologia, oceanografia, muitas das ciências físicas, solos (inspeção e geodesia), arquitetura, fonética, economia, engenharia, gráficos computadorizados, cartografia, cristalografia e desenvolvimento de jogos.

Identidades trigonométricas

Algumas equações envolvendo funções trigonométricas são verdade para todos os ângulos e são conhecidas como “identidades trigonométricas”. Muitas expressam relações geométricas importantes. Por exemplo, as identidades Pitagoreanas são uma expressão do Teorema de Pitágoras.

Identidades triangulares

Triangle55.png

As identidades que se seguem referem-se a um triângulo com ângulos
e lados de comprimentos 
como na figura ao lado. Repare que o lado oposto ao ângulo é o de comprimento  o lado oposto ao ângulo  é o de comprimento  e o lado oposto ao ângulo  é o de comprimento 

Lei dos senos

lei dos senos para um triângulo arbitrário diz:


ou equivalentemente:


Lei dos cossenos

lei dos cossenos (também conhecida como fórmula dos cossenos) é uma extensão do teorema de Pitágoras para triângulos arbitrários:


ou equivalentemente:


o teorema de Pitágoras é um caso particular da Lei dos Cossenos, quando o cosseno de 90°é 0.

Lei das tangentes

lei das tangentes:




Como saber o ângulo interno de um triângulo retângulo


em que:

  • Sen(A) é comprimento do cateto oposto e
  • Cos(A) é o comprimento do cateto adjacente.

A tangente inversa:


ou:


é o ângulo interno.

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Veja 100 dicas para passar em concursos públicos

Veja 100 dicas para passar em concursos públicos

Abaixo estão 100 dicas, divididas entre os temas projeto (1 a 12), organização (13 a 32), estudo (33 a 63), direito (64 e 65), matemática (66), edital (67 a 73), véspera de prova (74 a 78), prova (79 a 87), pós-prova (88 a 95), além de dicas gerais (96 a 100).

Projeto
1 – Escolha uma área de concurso – para isso, observe o tipo de atividade, e não só o salário, porque aquele será o seu trabalho.

2 – Imagine que está começando uma faculdade: você vai precisar de tempo para aulas, para estudo e algum dinheiro para o projeto.

3 – É preciso uma preparação séria e consistente.

4 – A aprovação não é imediata, mas o emprego conquistado será para o resto da vida.

O tempo entre o edital e a prova não passa muito de 2 meses

5 – É preciso conduzir a preparação com equilíbrio, porque não é uma corrida de velocidade – assemelha-se mais a uma maratona.

6 – Nunca sabemos exatamente quando será publicado o edital.

7 – Em geral, o tempo entre o edital e a prova não passa muito de 2 meses;

8 – Estude antes de o edital sair; só assim é possível ver todo o conteúdo.

9 – Mantenha-se bem informado sobre concursos e como se preparar.

10 – Se acontecer algum problema no seu concurso (adiamento, cancelamento), siga estudando para outras oportunidades.

11 – Mas mantenha o foco na mesma área – atirar para todos os lados é uma boa forma de não ser aprovado.

12 – Não se preocupe com a relação candidato/vaga: a maioria dos inscritos não estudou e está apenas tentando a sorte.

Organização e preparação
13 – Organize a sua rotina.

14 – Não há número certo de horas para estudar – o tempo de estudo vai depender da sua rotina e obrigações.

15 – É preciso estudar além das aulas, para sedimentar o conhecimento.

Comece com pouco tempo de estudo e aumente aos poucos, como um atleta

16 – Faça um planejamento de horários e matérias.

17 – Comece com pouco tempo e aumente aos poucos, como um atleta.

18 – Reserve um dia por semana (pelo menos parte de um dia) para descanso e lazer.

19 – Faça pausas de 15 minutos a cada hora e meia ou 2 horas de estudo.

20 – Se puder estudar o dia todo, faça intervalos de 1h30 a 2 horas entre os turnos de manhã/tarde e tarde/noite.

21 – Estabeleça hora para começar e para terminar o estudo.

22 – Peça às pessoas próximas para não interromperem o seu horário de estudo.

23 – Durma pelo menos 6 horas por noite: é quando o cérebro memoriza os conteúdos.

24 – Beba 2 litros de água por dia para melhorar o funcionamento do cérebro.

25 – Alimente-se a cada 3 horas: o cérebro consome energia para estudar.

26 – Faça uma caminhada 3 vezes por semana (pelo menos): oxigena o cérebro, produz neurotransmissores e reduz o estresse.

27 – Estude em bibliotecas: é silencioso e confortável.

28 – Faça um curso preparatório -presencial ou via internet -, porque facilita o entendimento das matérias e acelera a aprovação.

29 – Concentrar os dias de aula no sábado economiza tempo de deslocamento e libera tempo de estudo durante a semana.

30 – Aulas via internet permitem economia de tempo e dinheiro de deslocamento, além de poderem ser assistidas em qualquer horário.

31 – Mas, é preciso um perfil específico para estudar sozinho pela internet (disciplina e determinação para lidar com as dificuldades) – alguns alunos precisam de cursos presenciais.

32 – Cuidado com as redes sociais – engolem o seu tempo de estudo.

Estudo
33 – Comece pelas matérias básicas da área escolhida.

34 – Estude todo o grupo de matérias de forma paralela.

35 – Estude as piores matérias nos horários do dia e da semana em que você rende mais.

36 – Alterne matérias de exatas, se houver, com matérias de leitura – usam áreas diferentes do cérebro.

37 – Você vai estudar matérias que nunca viu antes – não se preocupe com isso.

Se estiver só “virando as
folhas do livro”, pare,
porque algo está errado

38 – Volte a cada matéria no máximo a cada 2 semanas, para não esquecer o que já estudou.

39 – Tenha um bom material de apoio para cada matéria (basta 1).

40 – O estudo precisa ser dinâmico para você manter a concentração.

41 – Se estiver só “virando as folhas do livro”, pare, porque algo está errado: estudo é tempo retornando como aprendizado.

42 – Leia a teoria e em seguida faça exercícios com consulta – facilitam o entendimento e ajudam a fixar.

43 – No início, parece que estudamos e não aprendemos – é natural; o conhecimento precisa de muitas repetições para ser assimilado.

44 – Sublinhe as informações mais importantes.

45 – Prepare fichas-resumo para revisões posteriores.

46 – Quando estudar toda a teoria, faça provas de concursos similares que já aconteceram, para testar seu conhecimento.

47 – A partir disso, observe se precisa aprofundar o estudo da teoria ou estudar novos tópicos.

48 – Todo mundo tem uma ou mais disciplinas muito difíceis; é somente uma questão de mais dedicação e perseverança.

49 – Use feriados ou separe uma semana de vez em quando para estudar só uma matéria que esteja muito difícil.

50 – Quando concluir o estudo das matérias básicas, coloque-as em “manutenção”: revisões a partir do material que você preparou e provas de concursos anteriores.

51 – As matérias que estão em manutenção podem ter o tempo de estudo reduzido, para você incluir as específicas no planejamento.

Matérias básicas devem ficar no planejamento até você passar

52 – Matérias básicas ficam no planejamento até a aprovação.

53 – Matérias que caem em muitos editais da área, mas não em todos, podem ficar no planejamento, ao menos a cada 2 semanas.

54 – Matérias específicas de um edital (legislação do órgão, por exemplo), entram no planejamento quando o edital estiver para ser publicado e saem após a prova.

55 – Se possível, reserve férias no trabalho para quando sair um bom edital (mas só use quando tiver chances reais de ser aprovado).

56 – O planejamento é uma meta a ser seguida, mas intercorrências acontecem, porque a vida é dinâmica.

57 – Todo final de mês, examine o planejamento e faça os ajustes necessários para o mês seguinte.

58 – Se observar que há algum período em que o estudo não rende, procure as causas e corrija; se necessário, altere o planejamento.

59 – Se observar que já tem condições de estudar durante mais tempo, altere o horário no planejamento.

60 – Se perceber que planejou estudar mais tempo do que consegue na verdade, reduza os períodos de estudo no seu quadro de horários.

61 – É natural acontecerem períodos com menor rendimento, em especial quando enfrentamos problemas; mesmo assim, é importante seguir estudando.

62 – Gravar aulas e ficar ouvindo ocupa muito tempo em relação ao conteúdo que é assimilado (vale se estiver no transporte, por exemplo).

63 – Passar matéria a limpo toma muito tempo e também não significa aprendizado.

Direito
64 – Faça anotações a lápis nas leis, para conjugar teoria e texto legal.

65 – Leia periodicamente as leis mais importantes para se familiarizar.

Matemática e afins
66 – Faça centenas de exercícios para ganhar velocidade, necessária na hora da prova.

Edital
67 – Leia o edital atentamente, para saber se interessa e se você preenche os requisitos.

68 – O edital pode trazer surpresas: incluir e/ou excluir matérias/tópicos – verifique item a item do conteúdo programático e ajuste o estudo.

69 – Faça um novo quadro de horários, com todos os dias do edital até a prova, e distribua as matérias.

Reserve mais tempo para as disciplinas que valerão mais pontose para aquelas em que
tiver mais dificuldade.

70 – Reserve mais tempo para as disciplinas que valerão mais pontos na prova e para aquelas em que você tiver mais dificuldade.

71 – Reserve duas semanas antes da prova para revisar todo o conteúdo (pelo material que você preparou).

72 – Faça provas recentes da mesma banca, para conhecer o estilo de questões e assuntos preferidos.

73 – Na última semana, estabeleça uma estratégia de prova – qual a ordem de matérias e o tempo máximo a ser gasto em cada uma.

Véspera de prova
74 – Descanse o cérebro 24 horas antes da prova – ele vai ser muito exigido.

75 – Uma caminhada leve é bastante indicada.

Na véspera, procure ter um dia agradável e distraia a mente.

76 – Procure ter um dia agradável e distraia a mente.

77 – Separe o material necessário (veja no edital o que levar) e um kit emergência: água, algo para comer, analgésico.

78 – Veja com antecedência o endereço e como chegar.

Prova
79 – Vá com roupa confortável e versátil (que possa se ajustar a frio ou calor).

80 – Chegue cedo ao local.

81 – Ocupe a mente com pensamentos positivos e motivadores.

82 – Lembre que os primeiros minutos são de muita tensão: respire profundamente para se tranquilizar.

83 – Se possível, escolha um bom lugar na sala da prova (veja onde bate sol, onde é mais fresco, longe da entrada (ruído de candidatos saindo para banheiro e quando acabarem a prova).

Não gaste tempo com
questões que não sabe responder:

84 – Não gaste tempo com questões que não sabe responder: faça primeiro todas as que sabe e no final, se sobrar tempo, dedique às mais difíceis.

85 – Não fique revisando o que tiver marcado com certeza – é comum o candidato ficar confuso e apagar o que estava certo.

86 – Reserve tempo suficiente para o cartão-resposta (em torno de 30 minutos).

87 – Marque uma questão por vez no cartão.

Pós-prova
88 – Depois da prova, analise o resultado; se não tiver sido bem sucedido, descubra as causas.

89 – Se faltou tempo de estudo e não tinha visto todo o conteúdo, siga estudando.

90 – Se errou coisas que sabia, por falta de atenção, faça mais questões de provas anteriores.

91 – Se esqueceu informações por nervosismo, inclua atividade física na sua preparação – em especial na proximidade da prova – e cuide do sono e da alimentação.

Quando se sentir muito cansado
de lutar, imagine sua vida daqui
a alguns anos

92 – Lembre que ser reprovado faz parte da brincadeira e sempre haverá uma nova oportunidade.

93 – Concurso público é fila; se você parar de estudar, perde o seu lugar e vai ter de começar tudo outra vez.

94 – Quando se sentir muito cansado de lutar, imagine sua vida daqui a alguns anos se desistir; se seguir, será aprovado.

95 – Estude até tomar posse, mesmo depois de aprovado (porque podem demorar a chamar).

Gerais
96 – Não lamente o tempo que você não tem porque precisa trabalhar (quem está desempregado fica muito pressionado).

97 – Não se desespere porque está desempregado; aproveite o tempo para estudar e mudar a situação.

98 – Busque a cumplicidade das pessoas próximas, mas não dependa disso – o projeto é seu e o salário também será.

A cobrança de família e amigos é praticamente inevitável

99 – A cobrança de família e amigos é praticamente inevitável – eles sofrem com a sua ausência e não compreendem bem o projeto.

100 – Lembre-se de manter seus contatos atualizados junto à instituição para onde você for aprovado, porque você pode ser chamado até 4 anos depois de homologado o concurso.

Para concluir, queremos lembrar que todo candidato enfrenta dificuldades durante a trajetória. A diferença entre os que conquistam a vaga e os que não conseguem é simplesmente seguir estudando.

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O estilo das 6 principais bancas de concursos públicos

O estilo das 6 principais bancas de concursos públicos

Professores e especialistas em concursos públicos são unânimes em afirmar que conhecer as particularidades da banca examinadora conta pontos a favor dos concurseiros.

“O candidato que conhecer o estilo da banca, suas exigências e nível de dificuldade, estará mais preparado para a prova, fugindo de erros e surpresas”, diz Pedro Moura, presidente do Grupo Nova, especializado em material didático para concursos.

Pensando nisso Exame.com foi investigar o perfil das seis principais bancas examinadoras. Confira as características mais marcantes de cada uma delas e as dicas para se dar bem na suas seleções para a carreira pública:

1 Fundação Carlos Chagas (FCC)

Realiza concursos federais, estaduais e também municipais. As questões geralmente são bastante objetivas, e mesmo que sejam extensas, não têm muito mistério, segundo Isis Cordiola Agostin, revisora do grupo Nova.

Candidatos devem ficar atentos com as provas deportuguês e de direito que são bem equilibradas e exigem um grau de análise e conhecimento literal às leis. “Em Direito, a FCC cobra bastante letra da lei em questões que podem apresentar casos”, diz ela.

Geralmente nenhum item do edital é deixado de fora da prova. A apresentação das questões é objetiva. Uma “pegadinha” que pode atrapalhar os concurseiros mais desatentos está nos enunciados das questões de múltipla escolha. “Eles costumam pedir para o candidato assinalar a alternativa incorreta, e acabam pegando muita gente nesse detalhe”, diz Isis.

Dica: Decore leis e treine bastante a escrita de redações. “É interessante o candidato praticar com provas anteriores porque a forma da questão geralmente é a mesma, não muda muito de um concurso para outro”, indica Isis.

2 Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe)

É, de longe, a mais temida pelos concurseiros. Realiza concursos do Banco do Brasil e é a banca examinadora do concurso de analista e técnico do Banco Central, que está com inscrições abertas.

“As questões são multidisciplinares e complexas”, diz Isis. A prova de português geralmente é bastante longa e cansativa, segundo ela.

O Cespe aposta em questões em que é preciso assinalar certo e errado nos enunciados e isso pede atenção redobrada dos candidatos. Isso porque a banca anula a questão inteira se o concurseiro errar apenas parte da resposta. “Por isso, é melhor evitar chutes porque há risco de diminuir os pontos”, diz a revisora do Grupo Nova.


Além disso, os concurseiros devem estar afiados em atualidades. “O Cespe cobra muita jurisprudência, eles querem que o candidato esteja sempre muito atualizado”, diz ela.

Dica: Pratique a leitura rápida e concentrada para não perder muito tempo de prova lendo enunciados. “Isso só é possível com muito treino”, lembra Isis. Aposte em simulados com perguntas de alternativas.

3 Cesgranrio

Costuma realizar os concursos da Petrobras, de bancos, do IBGE e atualmente está fazendo a seleção da Liquigás.

O nível de cobrança é médio e é conhecida como uma banca metódica com provas separadas por matérias. “As questões são parecidas com as da Fundação Carlos Chagas, com a cobrança de texto de lei e enunciados não tão complexos quanto os do Cespe”, diz Isis.

Aposta e gráficos e imagens nas questões de atualidades, raciocínio e de interpretação.
“A prova de inglês é considerada difícil, e o candidato deve ficar atento às questões de interpretação de texto”, diz Isis.

Dica: Pratique com provas de concursos anteriores, a banca costuma cobrar questões antigas.

4 Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Faz concursos de câmaras municipais, da Polícia Civil do Rio de Janeiro e secretarias. É a banca responsável pela prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

“É uma banca imprevisível, não tem padrão, muda muito de uma prova para outra”, diz Isis. Mas, ela destaca algumas características que são mais frequentes. “Traz texto longos para interpretação de texto e gramática. Na parte de direito tem cobrado casos práticos e, questões multidisciplinares envolvendo também texto de lei”, diz Isis.

Dica: Estude bastante o edital, não deixe nenhum item de fora. “Pode cobrar até nota de rodapé”, diz Isis. Preste atenção às bibliografias exigidas porque elas são cobradas também. Aposte em exercícios variados.


5 Vunesp

Responsável pelos concursos da Polícia Civil paulista, tribunais de justiça, Cetesb, prefeituras paulistas, entre outros. Em setembro, os candidatos do concurso do Detran vão realizar provas elaboradas pela Vunesp.

“A prova de português costuma ser bastante elementar, cobra bastante gramática, mas pode ser que uma ou outra questão seja mais complexa. Em Direito o candidato deve conhecer bem o texto da lei”, diz Isis.

Segundo ela, os concurseiros devem ficar atentos já que o perfil da Vunesp tende a mudar. “Ainda é uma prova tranquila, mas estão querendo complicar um pouco”, diz.

Dica: Aposte no texto de lei e no estudo de gramática e resolva provas anteriores para perceber melhor o estilo das questões.

6 Esaf

Também costuma deixar os concurseiros de cabelo em pé. Faz concursos da Fazenda e Tesouro Nacional. “É uma banca polêmica que traz temas em que não há consenso entre os doutrinadores. Diante disso, seus concursos acabam tendo volume de recursos o que pode até atrasar o andamento da seleção”, destaca Isis.

As questões são bem elaboradas e complexas, com estudo de casos em direito e cobrança da letra de lei. “Candidato tem que estar bastante preparado, porque o grau de dificuldade é de médio para alto”, diz.

Dica: Como a banca não costuma cobrar todos os itens do edital, fazer provas de concursos anteriores é uma boa maneira de direcionar seus estudos para os conteúdos que aparecem mais frequentemente.

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Bancas Organizadoras Provas Concursos Públicos do Brasil

Bancas Organizadoras Provas Concursos Públicos do Brasil

Veja a lista das principais Bancas Organizadoras por ordem alfabética com os links para os respectivos sites:

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Morfologia – Guia Prático Completo Para Concursos!

Morfologia – Guia Prático Completo Para Concursos!

O Que É Morfologia?

Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras de acordo com a classe gramatical a que ela pertence. Quando nos referimos às classes gramaticais, logo sabemos que se refere à dez classes, que são: substantivos, artigos, pronomes, verbos, adjetivos, conjunções, interjeições, preposições, advérbios e numerais.

 

Classes Gramaticais ou Classes de Palavras

Uma Classe Gramatical ou Classe de Palavra é o nome dado ao grupo que classifica uma palavra de acordo com sua estrutura sintática e morfológica. Veja quais são:

 

SUBSTANTIVOS

É a palavra que dá nome aos objetos, aos lugares, às ações, aos seres em geral, entre outros e varia em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).

Quanto à formação, o substantivo pode ser:

Primitivo – é o nome que não deriva de outra palavra da língua portuguesa. Exemplos: casa, pedra e jornal.

Derivado – é o nome que deriva de outra palavra da língua portuguesa. Exemplos: casarão, pedreira e jornaleiro (palavras derivadas dos exemplos acima, respetivamente).

Simples – é o nome formado por apenas um radical. Radical é o elemento que é a base do significado das palavras. Exemplos: casa, flor e gira, cujos radicais são respetivamente: cas, flor e gir.

Composto – é o nome formado por mais do que um radical. Exemplos: couve-flor, girassol e passatempo, cujos radicais são respetivamente: couv e flor, gir e sol e pass e temp.

Quanto ao elemento que nomeia, o substantivo pode ser:

Comum – é a palavra que dá nome aos elementos da mesma espécie, de forma genérica. Exemplos: cidade, pessoa e rio.

Próprio – é a palavra que dá nome aos elementos de forma específica, por isso, são sempre grafados com letra maiúscula. Exemplos: Bahia, Ana e Tietê.

Concreto – é a palavra que dá nome aos elementos concretos, de existência real ou imaginária. Exemplos: casa, fada e pessoa.

Coletivo – é a palavra que dá nome ao grupo de elementos da mesma espécie. Exemplos: acervo (conjunto de obras de arte), cardume (conjunto de peixes) e resma (conjunto de papéis).

Abstrato – é a palavra que dá nome a ações, estados, qualidades e sentimentos. Exemplos: trabalho, alegria, altura e amor.

 

ARTIGOS

É a palavra que antecede os substantivos e varia em gênero e número, bem como o determina (artigo definido) ou o generaliza (artigo indefinido).

São artigos definidos: o, a (no singular) e os, as (no plural)

São artigos indefinidos: um, uma (no singular) e uns, umas (no plural)

 

ADJETIVOS

É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos e varia em gênero, número e grau.

Quanto à formação, o adjetivo pode ser:

Primitivo – é o adjetivo que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: alegre, bom e fiel.

Derivado – é o adjetivo que deriva de substantivos ou verbos. Exemplos: alegria e bondade (palavras derivadas dos exemplos acima, respetivamente) e escritor (palavra derivada do verbo escrever).

Simples – é o adjetivo formado por apenas um radical. Exemplos: alta, estudioso e honesto, cujos radicais são respetivamente: alt, estud e honest.

Composto – é o adjetivo formado por mais do que um radical. Exemplos: superinteressante, surdo-mudo e verde-claro, cujos radicais são respetivamente: super e interessant, surd e mud e verd e clar.

Há também os Adjetivos Pátrios, que caracterizam os substantivos de acordo com o seu local de origem e as Locuções Adjetivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de adjetivo.

Exemplos de Adjetivos Pátrios: brasileiro, carioca e sergipano.

Exemplos de Locuções Adjetivas: de anjo (=angelical), de mãe (=maternal) e de face (=facial).

 

NUMERAL

É a palavra que indica a posição ou o número de elementos.

Os numerais classificam-se em:

Cardinais – é a forma básica dos números, utilizada na sua contagem. Exemplos: um, dois e vinte.

Ordinais – é a forma dos números que indica a posição de um elemento numa série. Exemplos: segundo, quarto e trigésimo.

Fracionários – é a forma dos números que indica a divisão das proporções. Exemplos: meio, metade e um terço.

Coletivos – é a forma dos números que indica um conjunto de elementos. Exemplos: uma dúzia (conjunto de doze), semestre (conjunto de seis) e centena (conjunto de cem).

Multiplicativos – é a forma dos números que indica multiplicação. Exemplos: dobro, duplo e sêxtuplo.

 

PRONOME

É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação das pessoas do discurso e varia em gênero, número e pessoa.

Os pronomes classificam-se em:

Pessoais – Caso reto (quando são o sujeito da oração): eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e Caso oblíquo (quando são complemento da oração): me, mim, comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, se, si, consigo, nos, conosco, vos, convosco, os, as lhes, se, si, consigo.

Tratamento – Alguns exemplos: Você, Senhor e Vossa Excelência.

Possessivos – meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e respetivas flexões.

Demonstrativos – este, esse, aquele e respetivas flexões, isto, isso, aquilo.

Relativos – o qual, a qual, cujo, cuja, quanto e respetivas flexões, quem, que, onde.

Indefinidos – algum, alguma, nenhum, nenhuma, muito, muita, pouco, pouca, todo, toda, outro, outra, certo, certa, vário, vária, tanto, tanta, quanto, quanta, qualquer, qual, um, uma e respetivas flexões e quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada.

Interrogativos – qual, quais, quanto, quanta, quantas, quem, que.

 

VERBO

É a palavra que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza e varia em pessoa (primeira, segunda e terceira), número (singular e plural), tempo (presente, passado e futuro), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) e voz (ativa, passiva e reflexiva).

Exemplos:

  • O time adversário marcou gol. (ação)
  • Estou tão feliz hoje! (estado)
  • De repente ficou triste (mudança de estado)
  • Trovejava sem parar. (fenômeno da natureza)

 

ADVÉRBIO

É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros.

Os advérbios classificam-se em:

Modo – Exemplos: assim, devagar e grande parte das palavras terminadas em “-mente”.

Intensidade – Exemplos: demais, menos e tão.

Lugar – Exemplos: adiante, lá e fora.

Tempo – Exemplos: ainda, já e sempre.

Negação – Exemplos: não, jamais e tampouco.

Afirmação – Exemplos: certamente, certo e sim.

Dúvida – acaso, quiçá e talvez.

 

PREPOSIÇÃO

É a palavra que liga dois elementos da oração.

As preposições classificam-se em:

Essenciais – têm somente função de preposição. Exemplos: a, desde e para.

Acidentais – não têm propriamente a função de preposição, mas podem funcionar como tal. Exemplos: como, durante e exceto.

Há também as Locuções Prepositivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de preposição. Exemplos: apesar de, em vez de e junto de.

 

CONJUNÇÃO

É a palavra que liga duas orações.

As conjunções classificam-se em:

COORDENATIVAS: Aditivas (e, nem), Adversativas (contudo, mas),Alternativas (ou…ou, seja…seja), Conclusivas (logo, portanto) e Explicativas(assim, porquanto).

SUBORDINATIVAS: Integrantes (que, se), Causais (porque, como), Comparativas (que, como), Concessivas (embora, posto que), Condicionais (caso, salvo se), Conformativas (como, segundo), Consecutivas (que, de maneira que), Temporais (antes que, logo que), Finais (a fim de que, para que) eProporcionais (ao passo que, quanto mais).

Há também as Locuções Conjuntivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de conjunção. Exemplos: contanto que, logo que e visto que.

 

INTERJEIÇÃO

É a palavra que exprime emoções e sentimentos.

As interjeições podem ser classificadas em:

Advertência – Calma!, Devagar!, Sentido!
Saudação – Alô!, Oi!, Tchau!
Ajuda – Ei!, Ô!, Socorro!
Afugentamento – Fora!, Sai! Xô!
Alegria – Eba!, Uhu! Viva!
Tristeza – Oh!, Que pena!, Ui!
Medo – Credo!, Cruzes!, Jesus!
Alívio – Arre!, Uf!, Ufa!
Animação – Coragem!, Força!, Vamos!
Aprovação – Bis!, Bravo!, Isso!
Desaprovação – Chega!, Francamente! Livra!,
Concordância –Certo!, Claro!, Ótimo!
Desejo – Oxalá!, Quisera!, Tomara!
Desculpa – Desculpa!, Opa!, Perdão!
Dúvida – Hã?, Hum?, Ué!
Espanto – Caramba!, Oh!, Xi!,
Contrariedade – Credo!, Droga!, Porcaria!

Há também as Locuções Interjetivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de conjunção. Exemplos: Cai fora!, Muito obrigada!, Volta aqui!

 

 

A ANÁLISE MORFOLÓGICA

As palavras da língua portuguesa podem ser analisadas/classificadas de duas formas :

  • Separadamente, palavra por palavra, mesmo fazendo parte de uma oração.
  • De acordo com a função da palavra dentro da oração.

Falamos da análise morfológica e da análise sintática de uma oração.

 

O que é análise morfológica?

Já aprendemos que a Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras de acordo com a classe gramatical a que ela pertence.

  • Estas são as classificações que as palavras recebem sozinhas, fora das frases/orações.  Quando analisamos/classificamos separadamente estas palavras é que temos a sua análise morfológica.

Observem a oração abaixo :

 

  • Os meninos da rua treze estavam atônitos com a beleza da nova moradora.

 

 

Análise morfológica:  

Os  – artigo

meninos – substantivo

da – preposição

rua- substantivo

treze– numeral

estavam – verbo

atônitos–adjetivo

com – preposição

a– artigo

beleza-substantivo

da– preposição

nova – adjetivo

moradora – substantivo

Fica a dica :  Sempre que lhe for proposto a análise morfológica de uma oração, pense nas palavras sozinhas, analisadas uma a uma, como se fosse a única.  E lembre-se das famosas 10(dez) classes gramaticais

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Gerência de Projetos – Resumo Para Concursos

Gerência de Projetos – Resumo Para Concursos

Conceitos Básicos

Gerência de projetos, gestão de projetos ou administração de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas na elaboração de atividades para atingir um conjunto de objetivos pré-definidos.

Conceito simplificado:

É a disciplina de manter os riscos de fracasso reduzido durante o ciclo de vida do projeto

Outro conceito comun:

É a disciplina de definir e alcançar objetivos ao mesmo tempo que se otimiza o uso de recursos (tempo, dinheiro, pessoas, espaço e etc)

Conceito PMBOK 2000:

Gerência de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas para projetar atividades que visem atingir os requerimentos do projeto”.

Projeto

Um projeto é um empreendimento temporário com o objetivo de criar um produto ou serviço único.

Gerente de projeto

O gerente é responsável por gerenciar o progresso do empreendimento e através das variáveis (qualidade, custo, prazo e escopo) verificar desvios e minimizar falhas.

Variáveis

O gerenciamento de projetos tenta controlar 3 áreas principais: tempo, custo e escopo.

  • Tempo: o tempo requerido para terminar os componentes do projeto
  • Custo: o custo para desenvolver o projeto.
  • Escopo: é o detalhamento total do projeto, geralmetne utiliza o EAP (Estrutura Analítica do Processo) ou WBS (Work Breakdown Structure)

 

PMBOK (Project Management Body of Knowledge)

É um conjunto de práticas em gerenciamento de projetos levantados pelo PMI (Project Management Institute) e é a metodologia base da gerência de projetos. Estas práticas são compiladas na forma de um guia, chamado de “ Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos” ou “Guia PMBOK”.

O PMBOK está classificado em 5 grupos de processo e 9 áreas de conhecimento:

5 Grupos de Processos:

  1. Iniciação
  2. Planejamento
  3. Execução
  4. Controle
  5. Encerramento

 

9 Áreas de Conhecimento

  1. Gerência de Integração de Projetos
  2. Gerência de Escopo de Projetos
  3. Gerência de Tempo de Projetos
  4. Gerência de Custo de Projetos
  5. Gerência de Qualidade de Projetos
  6. Gerência de Recursos Humanos de Projetos
  7. Gerência de Comunicações de Projetos
  8. Gerência de Risco de Projetos
  9. Gerência de Aquisições de Projetos

 

PERT (Program Evaluation and Review Technique)

É uma técnica desenvolvida para planejamento e controle de projetos que consiste em criar um gráfico de rede para visualizar e coordenar um projeto. Exemplo:

gráfico pert

Exemplo de um gráfico de rede para um projeto de 7 meses, 5 nós e 6 atividades ou tarefas.

GANTT

Um gráfico de Gantt é um gráfico de barras que ilustra o cronograma de um projeto. O gráfico é utilizado para ilustrar as datas de início e fim das atividades descritas no EAP que compoem o cronograma.

diagrama gantt

A linha em vermelho é o caminho crítico do projeto (CPM).

CPM (Critical Path Method)

O método do caminho crítico é um termo criado para designar um conjunto de tarefas vinculadas a uma ou mais tarefas que não tem margem de atraso.

É a sequência de atividades que devem ser concluídas nas datas previstas para que o projeto seja concluído dentro do prazo.

EAP – Estrutura Analítica do Projeto (WBS – Work Breakdown Structure)

A EAP é uma ferramenta de decomposição de trabalho em partes. É uma estrutura em árvore hierárquica de tarefas do projeto.

Exemplo: Projeto Pintar a Sala

1 – Preparar materiais
a) comprar tinta
b) comprar rolos e pincéis
2 – Preparar a sala
a) cobrir chão e retirar móveis
b) cobrir ou retirar tomadas
3 – Pintar a sala
a) primeira demão todas as paredes
b) retoques e cantos
c) segunda demão todas as paredes
4 – Limpar a sala
a) retirar as proteções
b) limpeza geral
5 – Arrumar a sala
a) colocar os móveis nos lugares

Exemplo de um diagrama EAP:

diagrama eap

Dica – Regra dos 100%: A soma de todos os trabalhos dos níveis filhos devem ser 100% do trabalho do pai. Não deve ter tarefa a mais ou a menos que o que foi foi proposto nível acima.

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