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Concurso INSS tem déficit de 16 mil servidores e novo edital é iminente

Concurso INSS tem déficit de 16 mil servidores e novo edital é iminente

A expectativa de abertura de um novo edital de concurso público do Instituto Nacional de Seguridade Social (Concurso INSS) é grande. Em nota, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) denunciou os problemas causados pela falta de preenchimento de servidores no INSS. O déficit de servidores, conforme informações da entidade, já chega a 16 mil.

“Como o governo se recusa a realizar concurso público para repor o quadro de servidores, o INSS tem hoje uma defasagem de aproximadamente dezesseis mil servidores. Em poucos meses, a direção do Instituto teve que lidar com um problema de extrema grandeza: o acúmulo superior a três milhões de processos represados, aguardando análise na “nuvem digital”, elevando o tempo de espera na concessão de alguns benefícios, em várias gerências, para mais de um ano.” disse a Federação em nota.

Ainda segundo a FENASPS, apesar das medidas paliativas, com trabalho de mutirões, centrais de análise e outros, o governo aposta todas as fichas nas novas plataformas de atendimento digital, como, por exemplo, MEU INSS, Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com prefeituras, sindicatos e empresas, para a solução da falta de servidores/as para atender a milhões de segurados/as do INSS. “Destaca-se ainda que a autarquia não tem considerado todas as atividades realizadas pelos serviços previdenciários: Serviço Social e Reabilitação Profissional, serviços essencialmente presenciais e que passam por um processo de desmonte nos últimos anos,” diz.

Além disso, a entidade revelou que há ordens do Ministério da Economia para que todos os serviços prestados pelo INSS ao cidadão sejam 100% ofertados na modalidade digital, realizados pela internet e à distância. No entanto, a Federação destaca que hoje essa modalidade de atendimento já alcança 80% dos serviços prestados à população, mas esse modelo digital desconsidera o perfil da população que busca as unidades do INSS.

“Segundo o IBGE, 63 milhões de brasileiros/as não têm acesso à internet e 38 milhões são analfabetos funcionais, ou seja, mais de cem milhões de brasileiros/as não têm acesso às novas tecnologias e plataformas digitais, isto é, enfrentarão barreiras para acesso aos direitos previdenciários e assistenciais e ainda ficarão à mercê de terceiros que se oferecem para realizar os serviços pela internet e exigem retorno financeiro para realizar os procedimentos, que deveriam ser garantidos pelo INSS. Além disso, a população não tem acesso à orientação adequada sobre os direitos e procedimentos, sendo direcionada a acompanhar os processos pelos canais remotos (internet e telefone 135).”

“Além das dificuldades impostas à população pela modalidade digital, com a falta de servidores/as, o governo tem determinado as novas medidas de forma unilateral, sem qualquer discussão com os/as trabalhadores/as, ou mesmo análises estatísticas e base técnica confiável. Querem impor a todos/as servidores/as o cumprimento de 90 pontos como medida de produção, medidas que não resolvem os problemas estruturais que se arrastam há anos na autarquia,” complementa.

Dados do Painel Estatístico de Pessoal (PEP) do Governo Federal, atualizado até maio deste ano, mostram que nada menos que 3.602 servidores se aposentaram este ano. Ao todo, são 22.613 cargos vagos.

O maior índice de aposentadorias foi registrado em fevereiro, quando 1.093 servidores deixaram o quadro de servidores da autarquia. Em maio foram 453. Veja o quantitativo de servidores desligados por aposentadorias:

Janeiro – 853 aposentadorias

Fevereiro – 1.093 aposentadorias

Março – 644 aposentadorias

Abril – 559 aposentadorias

Maio – 453 aposentadorias

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou no dia 23 de abril, uma recomendação à presidência do INSS e ao Ministério da Economia para que autorize, em prazo não superior a 30 dias, a realização de um novo concurso público para a recomposição da força de trabalho do órgão. No entanto, o aval para abertura de novo edital não foi concedido.

De acordo com o MPF, o INSS tem um déficit de cerca de 10 mil funcionários. Além disso, o órgão pontua que pelo menos nove mil servidores podem se aposentar a qualquer momento. “Inúmeras ações judiciais questionando a incapacidade do órgão na prestação de benefícios e uma espera para resposta do pedido que pode chegar a mais de um ano – atingindo, fundamentalmente, idosos, pessoas com deficiência e mulheres em licença maternidade”, revelou o órgão.

O concurso do INSS

O último pedido de concurso foi enviado para preenchimento de  nada menos que 7.888 vagas, distribuídas entre as funções de Técnico do Seguro Social (nível médio – 3.984 vagas), Analista – diversas especialidades (nível superior – 1.692 vagas) e Perito Médico (nível superior – 2.212 vagas).

No dia 17 de dezembro, o Ministério do Planejamento arquivou todos os pedidos de concursos federais feitos em 2017, incluindo o do INSS. No entanto, a assessoria de imprensa do órgão esclareceu que foi arquivado apenas o pedido de convocação de excedentes do concurso de 2015. A solicitação para abertura de um novo edital permanece em análise, conforme informou o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS).

“A solicitação de concurso para o INSS continua em análise no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão”, informou a pasta.

Último concurso do INSS

Divulgado em dezembro de 2015, o Concurso do INSS ofereceu 950 vagas, sendo 800 para Técnico do Seguro Social (nível médio) e 150 Analista do Seguro Social (nível superior). As oportunidades foram divulgadas da seguintes forma:

-Nível Médio: Técnico do Seguro Social (800 vagas). Salário de R$ 4.886,87 (chegando a R$ 5.259,87, após seis meses), já incluso as gratificações. Jornada de trabalho de 40 horas semanais.

-Nível Superior: Analista do Seguro Social (150 vagas). Salário de R$ 7.496,09 (até R$ 7.869,09), já com as gratificações. Jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Técnico: São Paulo (113), Acre (5), Alagoas (14), Amapá (5), Amazonas (34), Bahia (76), Ceará (22), Distrito Federal (10), Espírito Santo (4), Goiás (40), Maranhão (33), Mato Grosso (26), Mato Grosso do Sul (12), Minas Gerais (82), Pará (84), Paraíba (4), Paraná (37), Pernambuco (35), Piauí (2), Rio de Janeiro (17), Rio Grande do Norte (20), Rio Grande do Sul (49), Rondônia (22), Roraima (3), Santa Catarina (32), Sergipe (7) e Tocantins (12);

Analista: São Paulo (18), Acre (6), Alagoas (2), Amapá (3), Amazonas (3), Bahia (22), Ceará (7), Goiás (4), Maranhão (4), Mato Grosso (6), Mato Grosso do Sul (7), Minas Gerais (15), Paraíba (4), Rio Grande do Sul (12), Pará (6), Paraná (3), Pernambuco (3), Piauí (1), Rio de Janeiro (4), Rondônia (5), Roraima (2), Santa Catarina (6), Sergipe (1) e Tocantins (5), além do Distrito Federal (1).

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Concursos dos Institutos Federais em 2019 abrem vagas

Concursos dos Institutos Federais em 2019 abrem vagas

Excelente notícia para os candidatos que almejam ingressar no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. De acordo com o levantamento feito pelo Notícias Concursos, há oportunidades para preenchimento de vagas em cargos de ensino médio, técnico e superior na instituição. Os salários podem chegar a até R$ 9 mil.

Confira:

Saiu edital. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha divulgou a abertura de um novo edital (nº 335/2019) de concurso público para preenchimento de 19 vagas em cargos de níveis médio, técnico e superior na carreira Técnico Administrativa em Educação, para lotação nos campi de Santa Rosa, Santo Ângelo, Santo Augusto, Júlio de Castilhos, Panambi,  São Borja, Frederico Westphalen, Alegrete,  Jaguari, São Vicente do Sul e Avançado Uruguaiana.

As oportunidades são para os cargos de Assistente de Aluno (1), com requisito de nível médio; Técnico de Laboratório/ Enfermagem (1), Técnico de Laboratório/Estética (1), Técnico de Tecnologia da Informação (1), Técnico em Edificações (1), Técnico em Enfermagem (2), Técnico de Laboratório/Agricultura (1), Técnico de Laboratório/Agropecuária (1) e Técnico de Laboratório/Química (1), com exigência de nível médio/técnico; Nutricionista (1), Pedagogo (1), Técnico em Assuntos Educacionais (3), Assistente Social (1), Bibliotecário Documentalista (1), Enfermeiro (1) e Médico (1), de nível superior.

Do quantitativo total de vagas, 5% serão reservadas aos portadores de necessidades especiais e 20% para candidatos negros. As remunerações oferecidas oscilam entre R$ 1.945,07 (nível médio), R$ 2.446,96 (nível técnico) e R$ 4.180,66 (nível superior), mais R$ 458,00 de auxílio alimentação para todos, auxílio saúde na forma da legislação vigente, auxílio pré-escola no valor de R$ 321,00 e auxílio transporte na forma da legislação vigente.

Os Institutos Federais são instituições que atuam na oferta da educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional.

Os Institutos Federais representam centros de excelência ao atuarem desde o ensino técnico de nível médio até a pós-graduação, no desenvolvimento de programas de extensão, divulgação científica e tecnológica, além de realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo e o cooperativismo.

Inscrição Instituto Federal 2019

Os interessados em concorrer a uma das vagas ainda não tem data de início, pois o cronograma do concurso não foi divulgado via endereço eletrônico da Fundatec (www.fundatec.org.br). O valor da inscrição oscila entre R$ 50,00 (nível médio), R$ 60,00 (nível médio) e R$ 80,00 (nível superior).

Provas Instituto Federal

O concurso consistirá com provas objetivas (para todos) com 50 questões distribuídas entre as disciplinas de língua portuguesa, legislação e conhecimentos específicos. As avaliações serão aplicadas na cidade de Santa Maria, em dia, hora e locais a serem informados em data oportuna via Fundatec.

O concurso público é válido por 24 meses, a contar da data de homologação do resultado final, prazo este que poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério da administração municipal.

Informações do concurso
  • Concurso: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha RS
  • Banca organizadora: IF Farroupilha RS
  • Escolaridade: médio, técnico e superior
  • Número de vagas: 19
  • Remuneração: até R$ 4.180,66
  • Inscrições: a definir …
  • Taxa de Inscrição: R$ 50,00, R$ 60,00 e R$ 80,00
  • Provas:  a definir …
  • Situação: PUBLICADO

Outro edital oferece 271 vagas

As oportunidades são para candidatos de níveis médio/técnico e superior. Ao todo, os editais abrem nada menos que 271 vagas. Desse total, 57 são para contratação imediata e 214 para formação de cadastro reserva, visando contratação conforme necessidade. Os salários oferecidos podem passar dos R$9 mil mensais.

O Instituto de Desenvolvimento Educacional Cultural e Assistencial Nacional (Idecan) tem a responsabilidade do certame. Os aprovados serão lotados em Roraima.

Cargos

As oportunidades para Técnico-Administrativo em Educação são destinadas aos cargos de Assistente de Administração (06 vagas), Assistente de Aluno (01 vaga), Técnico em Agropecuária (01 vaga), Técnico em Laboratório/Aquicultura (01 vaga) e Técnico em Tecnologia da Informação (01 vaga), com requisito de nível médio/técnico, Administrador (03 vagas), Assistente Social (01 vaga), Auditor (01 vaga), Economista (01 vaga), Pedagogo (01 vaga) e Técnico em Assuntos Educacionais (01 vaga).

As outras 66 vagas são para formação de cadastro reserva. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais, com remuneração oscilando entre R$ 1.945,07 e R$ 4.180,67. Além disso, os profissionais contarão com auxílio-alimentação no valor de R$ 458,00 e auxílio pré-escolar de R$ 321 por dependente de até 6 anos.

As vagas para Professor são para as áreas de Administração, (03 vagas), Agronomia (02 vagas), Artes (01 vaga), Biologia (05 vagas), Comércio Exterior (01 vaga), Designer Gráfico (01 vaga), Educação Física (02 vagas), Engenharia Agrícola (01 vaga), Engenharia de Alimentos (02 vagas), Engenharia de Pesca (06 vagas), Física (01 vaga), Gestão Pública (01 vaga), História (01 vaga), Informática (03 vagas), Letras/Língua Portuguesa (03 vagas) Letras/Língua Portuguesa e Língua Estrangeira Inglês (01 vaga) Matemática (04 vagas) Pedagogia (01 vaga), Publicidade e Propaganda (02 vagas) e Zootecnia (01 vaga). A jornada de trabalho será de 40 horas semanais.

Além das vagas efetivas, há 148 oportunidades em cadastro reserva. O salário será de R$ 4.472,64 mais retribuição por titulação. Sendo assim, os salários poderão chegar a até R$ 9.616,18, além do Auxílio-Alimentação e Auxílio Pré-Escolar.

Inscrição e Provas

Os interessados em concorrer a uma das vagas poderão se inscrever até 29 de setembro de 2019, no site da banca. A taxa de inscrição custará R$ 70,00, R$ 100,00 e R$ 140,00, de acordo com o cargo.

O concurso contará com provas objetivas e prova de títulos. A avaliação será realizada em Boa Vista (RR), no dia 15 de dezembro. A prova objetiva contará com 50 questões de múltipla escolha, abrangendo conteúdos básicos (Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico [Técnico Administrativo], Conhecimentos Pedagógicos [Professor], Legislação do Serviço/Servidor Público Federal) e bloco de Conhecimentos Específicos

Validade

A validade do concurso será de 24 meses, a contar da data de publicação de homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma única vez por igual período, a critério do Instituto Federal.

 

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EDITAL TRF 2019 abre novas vagas para nível médio e superior

EDITAL TRF 2019 abre novas vagas para nível médio e superior

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que compreende os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, teve edital divulgado (Edital Concurso TRF 3ª Região 2019). De acordo com o documento publicado, as oportunidades são destinadas aos cargos de Técnico e Analista Judiciário.

O edital do concurso TRF-3 conta com 09 vagas, além de cadastro reserva. A Fundação Carlos Chagas (FCC) tem a responsabilidade do certame. As vagas estão distribuídas conforme lotação dos aprovados:

TRF-3 Sede

Cargo Escolaridade Vagas
Técnico Judiciário – Área Administrativa Nível Médio 1+CR
Técnico Judiciária – Área Apoio Especializado – Informática Nível Médio 1+CR
Analista Judiciário – Área Judiciária Nível Superior 1+CR
Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Informática Nível Superior 1+CR

Seção Judiciária de São Paulo (Capital e Interior)

Cargo Escolaridade Vagas
Técnico Judiciário – Área Administrativa Nível Médio 2+CR
Analista Judiciário – Área Judiciária Nível Superior 2+CR

Seção Judiciária do Mato Grosso do Sul

Cargo Escolaridade Vagas
Técnico Judiciário – Área Administrativa Nível Médio 1+CR

Salários e Benefícios

De acordo com o edital do concurso TRF-3, o salário dos servidores do TRF é composto pelo vencimento básico e Gratificação de Atividade Judiciária de 108% (GAJ). Além disso, outras gratificações podem ser adicionadas ao vencimento. Veja os valores:

Cargo Inicial Final
Analista Judiciário (vencimento básico + GAJ) R$ 12.455,30 R$ 18.701,52
Técnico Judiciário (vencimento básico + GAJ) R$ 7.591,37 R$ 11.398,39

Além dos salários, os profissionais contarão com:

  • Auxílio alimentação: R$ 910,08
  • Assistência pré-escolar: R$ 719,62
  • Assistência médica e odontológica: R$ 215,00
  • Auxílio-transporte

Inscrição Concurso TRF-3ª Região 2019

Os interessados em concorrer a uma das vagas do concurso TRF-3ª Região 2019 poderão se inscrever até 02 de outubro de 2019, no site oficial da banca organizadora do concurso (https://www.concursosfcc.com.br). A taxa de inscrição custa R$85,00 para Técnico e R$95,00 para Analista. A taxa pode ser paga até 02 de outubro.

Etapas e Provas do Concurso TRF-3ª Região 2019

O concurso vai contar com uma prova objetiva com 60 questões para os dois cargos envolvendo conhecimentos nas áreas de Conhecimentos Gerais (20 questões) – Português, Raciocínio Lógico-Matemático, Noções dos Direitos das pessoas com Deficiência, Noções de Sustentabilidade, Noções de Governança Corporativa, Noções de Gestão Estratégica, Noções de Direito Administrativo, noções de direito constitucional e Conhecimentos Específicos (40 questões).

As provas objetivas serão aplicadas em São Paulo (SP) para os inscritos na seção judiciária do estado e na cidade de Campo Grande (MS) para os candidatos inscritos na seção judiciária do estado de Mato Grosso do Sul. O exame está marcado para 1º de dezembro de 2019.

Os locais de provas serão divulgados através de edital próprio no dia 11 de novembro. Além disso, haverá uma prova discursiva/estudo de caso para os cargos, com exceção para Técnico Judiciário na área Administrativa, que terá prova discursiva/redação.

Os gabaritos preliminares serão divulgados no dia 02 de dezembro. O resultado está previsto para ser publicado no dia 31 de janeiro de 2019.

Sobre os cargos

CARGO DE ANALISTA JUDICIÁRIO

Área Judiciária – 01: Realizar atividades de nível superior a m de fornecer suporte técnico e administrativo, favorecendo o exercício da função judicante pelos magistrados e/ou órgãos julgadores. Compreende o processamento de feitos, a elaboração de pareceres, certidões e relatórios estatísticos e a análise e pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência. Envolve a indexação de documentos e o atendimento às partes, dentre outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade;

Área Apoio Especializado – Especialidade Informática – 02: Realizar atividades de nível superior a m de garantir o adequado processamento automático de informações. Compreende o planejamento, o desenvolvimento, a documentação, a implantação e a manutenção dos sistemas informatizados de processamento de informações. Envolve a definição de estratégias e de novas metodologias a serem utilizadas para processamento, arquivamento e recuperação automática de informações, bem como a emissão de pareceres técnicos, o atendimento aos usuários dos sistemas e outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade;

CARGO DE TÉCNICO JUDICIÁRIO

Área Administrativa – 03: Realizar atividades de nível intermediário a m de fornecer auxílio técnico e administrativo, favorecendo o exercício da função judicante pelos magistrados e/ou órgãos julgadores e o exercício das funções necessárias ao adequado funcionamento da organização. Compreende o processamento de feitos, a redação de minutas, o levantamento de dados para elaboração de relatórios estatísticos, planos, programas, projetos e para a instrução de processos, a pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência, a emissão de pareceres, relatórios técnicos, certidões, declarações e informações em processos. Envolve a distribuição e controle de materiais de consumo e permanente, a elaboração e conferência de cálculos diversos, a digitação, revisão, reprodução, expedição e arquivamento de documentos e correspondências, a prestação de informações gerais ao público, bem como a manutenção e consulta a bancos de dados e outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade;

Área Apoio Especializado – Especialidade Informática – 04: Realizar atividades de nível intermediário a m de garantir a adequada automatização de rotinas, por intermédio do desenvolvimento, codificação, teste, implantação, documentação e manutenção dos programas e sistemas, dentre outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade.

Conteúdo Programático

Português: Interpretação de texto. Argumentação. Pressupostos e subentendidos. Níveis de linguagem. Ortografia e acentuação. Articulação do texto: coesão e coerência. Classes de palavras. Sintaxe. Termos da oração. Processos de coordenação e subordinação. Discurso direto e indireto. Tempos, modos e vozes verbais. Flexão nominal e verbal. Concordância nominal e verbal. Regência nominal e verbal. Ocorrência da Crase. Pontuação. Equivalência e transformação de estruturas. Redação;

Raciocínio Lógico-Matemático: Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; deduzir novas informações das relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Compreensão e elaboração da lógica das situações por meio de: raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos. Compreensão do processo lógico que, a partir de um conjunto de hipóteses, conduz, de forma válida, a conclusões determinadas;

Noções dos Direitos das Pessoas com Deficiência: Inclusão, direitos e garantias legais e constitucionais das pessoas com deficiência (Lei nº 13.146/2015). Normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (Lei nº 10.098/2000) e Prioridade de atendimento às pessoas com deficiência (Lei nº 10.048/2000);

Noções de Sustentabilidade: Competências das unidades socioambientais no Poder Judiciário e Plano de Logística Sustentável (Resolução CNJ nº 201/2015). Princípios de sustentabilidade nas licitações (Artigo 3º da Lei nº 8.666/1993, regulamentado pelo Decreto nº 7.746/2012 e suas alterações). Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei nº 12.187/2009). Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010). Conceito de Desenvolvimento Sustentável (Relatório Brundtland). Agenda Ambiental da Administração Pública do Ministério do Meio Ambiente (A3P). Critérios de sustentabilidade nos procedimentos de contratação de serviços na Administração Pública (Instrução Normativa nº 5/2017). Meio Ambiente (Arts. 170 e 225 da Constituição Federal).

Noções de Governança Corporativa: Gestão por processos. Gestão de riscos. Gestão de projetos. Processos de análise e tomada de decisão. Gerenciamento de crise. Compliance. Conceitos suporte da alta administração, código de conduta, controles internos, treinamento e comunicação;

Noções de Gestão Estratégica: Gestão Estratégica do Poder Judiciário (Resolução CNJ nº. 198/2014 – ref. ao ciclo 2015-2020). Ferramentas de análise para Gestão e Planejamento Estratégico, Tático e Operacional. BSC – Balance Score Card, Estratégias, Indicadores de Gestão, Gestão de Projetos e Gestão por Competências.

Validade

A validade do concurso TRF-3 será de dois anos, a contar da data da publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma vez, por igual período, a critério do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Informações do concurso
  • Concurso: Tribunal Regional Federal – TRF 3
  • Banca organizadora: Fundação Carlos Chagas (FCC)
  • Escolaridade: médio e superior
  • Número de vagas: 09 + CR
  • Remuneração: até R$ 18.701,52
  • Inscrições: entre 12 de setembro e 02 de outubro de 2019
  • Taxa de Inscrição: R$85,00 para Técnico e R$95,00 para Analista
  • Provas: 01 de dezembro de 2019
  • Situação: PUBLICADO

Edital Concurso TRF-3 Região 2019

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Concursos da PRF e Polícia Federal: 7.895 vagas em análise

Concursos da PRF e Polícia Federal: 7.895 vagas em análise

A Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) solicitaram abertura de novos editais de concursos públicos ao Ministério da Economia, pasta responsável por autorizações de seleções federais. De acordo com informações colhidas pelo Notícias Concursos, foram pleiteadas nada menos que 7.895 vagas para as duas corporações.

Para Polícia Federal foram solicitadas 3.460 vagas. Desse total, 3.103 oportunidades foram para diversas áreas da carreira da PF não especificadas e mais 357 para postos da área administrativa, com o objetivo de garantir o preenchimento de cargos no período de 2020 a 2022.

Para Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram solicitadas 4.435 vagas. Elas estão distribuídas entre os cargos de Policial Rodoviário Federal (4.360) e Agente Administrativo (75).

Confira detalhes dos concursos logo abaixo:

O concurso da PF

Foram 3.103 oportunidades foram para diversas áreas da carreira da PF não especificadas. Além disso, houve pedido para 357 vagas na área administrativa, cujo pedido foi feito com 234 para candidatos de ensino médio e 123 para nível superior, com salários que oscilam entre R$ 4.746,16 e R$ 7.841,95.

Para área administrativa, o destaque é para o cargo de agente administrativo, cujo requisito é de nível médio completo. O salário básico do cargo é de R$2.279,16. Além disso, o cargo conta com gratificação de desempenho de atividade de apoio técnico administrativo de R$2.467, totalizando R$ 4.746,16 mensais.

Para nível superior, o pedido do concurso da PF conta com vagas para os cargos de médicos (62), psicólogo (09), administrador (18), arquivista (08), assistente social (14), contador (09), enfermeiro (02) e farmacêutico (01). Para todos os cargos, com exceção de médico, o salário é de R$ 5.776,47 (R$ 2.402,74 de salário básico e R$3.374,00 de gratificação de atividade de apoio técnico administrativo). Para os médicos, o salário inicial é de R$7.841,95 (salário básico de R$ 4.804,95 e gratificação de R$ 3.037).

O concurso da PRF

Para PRF foram solicitadas 4.435 vagas, sendo 4.360 para Policial e 75 para Agente.

Para ingresso na carreira de Policial Rodoviário Federal, é necessário nível superior (em qualquer área) e carteira nacional de habilitação (CNH) na categoria ”B”. Os candidatos devem ser avaliados por prova objetiva de conhecimentos específicos, prova discursiva, exame de capacidade física, avaliação de saúde, avaliação psicológica, investigação social, avaliação de títulos e curso de formação profissional.

As tarefas do Policial Rodoviário Federal dependerão da classe, sendo dividas em quatro: Classe Especial; Primeira Classe; Segunda Classe; e Terceira Classe. O salário inicial da carreira de policial rodoviário federal é de R$10.357,88 em 2019. Os valores já incluem o auxílio alimentação, que atualmente está fixado em R$458.

O cargo de Agente Administrativo tem requisito de diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível médio (antigo segundo grau), fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo MEC. A remuneração inicial do cargo chega a R$ 4.270,77, valor que já inclui o salário de R$ 3.812,77 e vale-alimentação de R$ 458. O último concurso nível médio da PRF foi realizado em 2014, sob organização da FUNCAB. Na ocasião, o certame contou com 216 vagas.

PF independente para abrir concursos

O presidente Jair Bolsonaro divulgou, através de publicação no Diário Oficial da União do dia 29 de março, o decreto (9.739) que estabelece normas sobre concursos públicos. Entre elas, consta que a Polícia Federal, a partir de agora, não precisará mais solicitar a abertura de concursos ao Ministério da Economia. De acordo com o documento, o diretor-geral da PF que será o responsável por definir os atos de pessoal e de ingresso na corporação.

“III – à carreira de Policial Federal, cujos atos serão realizados pelo Diretor-Geral da Polícia Federal”, diz o trecho do decreto. Além da PF, os cargos de Advogado da União, de Procurador da Fazenda Nacional e de Procurador Federal, cujos atos serão realizados pelo Advogado-Geral da União, e os cargos Diplomata, cujos atos serão realizados pelo Ministro de Estado das Relações Exteriores, não precisarão de solicitação no Ministério da Economia.

Agora, o Diretor-Geral da Polícia Federal terá autonomia para autorizar a realização de novos concursos e decidir sobre o provimento de cargos. O decreto, que só entra em vigor no dia 1º de junho, vale apenas para a área policial. O setor administrativo ainda dependerá de autorização do Ministério da Economia.

De acordo com o texto, os concursos para Polícia Federal deverão ocorrer quando o número de vagas exceder a 5% dos respectivos cargos; ou com menor percentual de cargos vagos, de acordo com a necessidade e a critério do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública.

Diretor da PRF quer concursos anuais

O novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Adriano Marcos Furtado, diz que vai lutar por abertura de concursos anuais para corporação. Em janeiro, o novo chefe da PRF esteve reunido com o diretor executivo do órgão, José Lopes Hott, e com representantes sindicais da carreira.

O presidente da FenaPRF, Deolindo Paulo Carniel, destacou a importância de se aumentar o número de policiais que compõem o efetivo da PRF. Carniel solicitou a Furtado que faça gestão junto ao Governo para que a PRF tenha concursos visando o preenchimento das vagas previstas em lei, uma vez que atualmente existe um déficit muito grande de policiais.

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Concurso IBGE 2019 publicado edital com 400 vagas nacional

Concurso IBGE 2019 publicado edital com 400 vagas nacional

Saiu o edital. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) faz saber aos interessados a abertura de novo edital de concurso público (Concurso IBGE 2019) para o preenchimento de 400 vagas no cargo de Analista Censitário. De acordo com o documento publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 08 de julho, as oportunidades estão distribuídas pelas 26 capitais do país, além do Distrito Federal.

De acordo com o edital, os convocados vão atuar no planejamento, acompanhamento e suporte especializado, relativas ao Censo Demográfico do próximo ano, 2020. Para concorrer ao cargo de analista censitário do concurso IBGE 2019, os candidatos devem ter o nível superior, conforme a área escolhida. Os salários chegam a R$ 4.200,00.

As oportunidades são para Analista de Planejamento e Gestão (01 vaga); Analista de Geoprocessamento (24 vagas); Análise de Sistemas – Desenvolvimento e Aplicações (17 vagas): Análise de Sistemas – Web/mobile (02 vagas); Análise de Sistemas – Suporte a Comunicações e Rede (05 vagas); Análise de Sistemas – Suporte Operacional e de Tecnologia (04 vagas); Análise de Sistemas – suporte à produção (04 vagas); Análise Socioeconômica (36 vagas); Biblioteconomia e Documentação (04 vagas); Ciências Contábeis (30 vagas); Ciências Sociais (12 vagas); Desenho Instrucional (02 vagas); Gestão e Infraestrutura (142 vagas); Jornalismo (35 vagas); Letras (01 vaga); Logística (05 vagas); Métodos Quantitativos (57 vagas); Produção Gráfica/Editorial (02 vagas); Programação Visual/Webdesign (10 vagas); Recursos Humanos (07 vagas). Os contratos devem ser assinados por 12 meses.

O IBGE espera que 24.780 candidatos se inscrevam para as 400 vagas temporárias de analista censitário. O resultado final da seleção está previsto para ser divulgado no dia 26 de setembro, com o início das contratações já no dia seguinte, 27, conforme a portaria autorizativa.

Inscrição Concurso IBGE 2019

Os interessados em concorrer a uma das vagas poderão se inscrever entre 08 e 23 de julho de 2019, no endereço eletrônico oficial da banca organizadora do concurso. A taxa de inscrição custa R$64, devendo ser paga até o dia 24 de julho.

Provas Concurso IBGE 2019

O concurso do IBGE contará com provas objetivas, que serão aplicadas nas capitais dos 26 estados, além do Distrito Federal. A avaliação está prevista para ser aplicada em 1º de setembro, das 13h às 17h.

O exame vai contar com 60 questões. Para Métodos Quantitativos, a prova vai contar com 20 questões de Língua Portuguesa e 40 de Conhecimentos Específicos.

Para Letras, serão 15 perguntas de Raciocínio Lógico e 45 no bloco de conhecimentos específicos. Para os demais concorrentes, haverá uma prova objetiva com 15 questões de Língua Portuguesa, 35 de Conhecimentos Específicos e 10 de Raciocínio Lógico.

Segundo o edital, para ser aprovado, será preciso alcançar, no mínimo, 40% dos pontos da prova objetiva. Além disso, os candidatos não poderão obter nota igual a zero em nenhuma das matérias.

  • Concurso: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
  • Banca organizadora: Instituto AOCP
  • Escolaridade: superior
  • Número de vagas: 400
  • Remuneração: até R$ 4.200,00
  • Inscrições: entre 08 e 23 de julho de 2019
  • Taxa de Inscrição: R$64,00
  • Provas: 01 de setembro de 2019
  • Situação: PUBLICADO

Cronograma

EVENTOS BÁSICOS

DATAS PREVISTAS

Inscrições

08 a 23/07/2019

Solicitação de inscrição com isenção de taxa de inscrição

08 a 23/07/2019

Último dia para pagamento da taxa de inscrição

24/07/2019

Resultado preliminar dos pedidos de isenção de taxa de inscrição

30/07/2019

Interposição de recursos contra o resultado preliminar da análise dos pedidos de isenção da taxa de inscrição

31/07 e 01/08/2019

Publicação do edital com resultado definitivo da análise dos pedidos de isenção da taxa de inscrição

 

02/08/2019

Pagamento da taxa de inscrição pelos candidatos que tiveram o pedido de isenção indeferido

05 e 06/08/2019

Divulgação preliminar das inscrições

12/08/2019

Resultado preliminar de candidatos considerados inscritos como pessoas com deficiência (não corresponde ao parecer da equipe multiprofissional)

12/08/2019

Resultado preliminar de atendimentos especiais para a realização das provas

12/08/2019

Homologação das inscrições na condição de pessoas pretas ou pardas

12/08/2019

Interposição de recursos contra o Resultado preliminar das inscrições, contra o Resultado preliminar de candidatos considerados inscritos como pessoas com deficiência e contra o Resultado preliminar de atendimentos especiais para a realização das provas

13 e 14/08/2019

Resultado definitivo de candidatos considerados inscritos como pessoas com deficiência (não corresponde ao parecer da equipe multiprofissional)

21/08/2019

Resultado definitivo de atendimentos especiais para a realização das provas

21/08/2019

Divulgação da homologação das inscrições

21/08/2019

Divulgação do quantitativo de inscritos por função

21/08/2019

Divulgação dos locais de prova e Cartão de Confirmação de Inscrição, no endereço eletrônico ( www.institutoaocp.org.br )

21/08/2019

Aplicação da prova objetiva

01/09/2019

Divulgação dos gabaritos preliminares da prova objetiva

02/09/19

Interposição de recursos quanto às questões formuladas e/ou aos gabaritos preliminares divulgados

03 e 04/09/2019

Divulgação do resultado preliminar do parecer da equipe multiprofissional sobre os laudos médicos enviados pelas pessoas com deficiência

04/09/2019

Interposição de recurso contra resultado preliminar do parecer da equipe multiprofissional

05 e 06/09/2019

Publicação do Gabarito Definitivo e do Resultado Definitivo da Prova Objetiva

16/09/2019

Divulgação do resultado definitivo do parecer da equipe multiprofissional sobre os laudos médicos enviados pelas pessoas com deficiência

17/09/2019

Divulgação do resultado final

26/09/2019

Início da convocação para contratação

27/09/2019

Edital Concurso IBGE 2019

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Concurso DPU 2019 – 2.751 vagas criadas para Técnico e Analista

Concurso DPU 2019 – 2.751 vagas criadas para Técnico e Analista

A Defensoria Pública da União tem expectativa de abrir um novo edital de concurso público (Concurso DPU) em breve. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou o Projeto de Lei 7922/14, da DPU, que cria quadro de servidores próprio para o órgão, estrutura o plano de carreiras e cargos da instituição e fixa o valor de suas remunerações.

A boa notícia é que o projeto prevê que 1.092 cargos de nível médio sejam criados, todas para o cargo de técnico. Além disso, o documento prevê 1.659 vagas de analista, com requisito de nível superior. Sendo assim, ao todo, 2.751 vagas serão criadas.

O órgão espera, através do texto, criar nada menos que 2.751 cargos para o apoio administrativo.  O projeto prevê criação de cargos de técnicos – nível médio (1.092) e analistas – nível superior (1.659) no órgão.

A comissão acompanhou voto do relator, deputado Valtenir Pereira (MDB-MT), pela constitucionalidade e juridicidade da proposta. Segundo ele, a proposta não tem aumento de despesa. “Se até 28 de julho a Casa não resolver a questão desses servidores, a Defensoria vai parar porque não haverá a carreira de apoio. É isso que queremos organizar”, disse.

Para o deputado Gilson Marques (Novo-SC), não há estudo, número ou planilha sobre o impacto do projeto para os cofres da União. “Os próprios defensores têm dúvida se este é o projeto ideal”, disse. Ele propôs adiamento da discussão por uma semana para analisar melhor o texto, mas depois retirou requerimento para tirar o texto da pauta.

O deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA) disse que o Brasil não aguenta mais essa máquina pública que “parece um paquiderme” e pesa no bolso do consumidor. “Não é possível que a gente vá dá essa contribuição de irresponsabilidade votando projeto dessa natureza”, disse. Segundo ele, o projeto vai na contramão do que o Brasil precisa.

A validade do último certame encerrou em 21 de março deste ano. Com isso, novas contratações somente com novo edital. Na LOA 2019, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, há 411 vagas previstas para provimento no órgão.

“A aprovação e promulgação da referida Lei (que cria as carreiras administrativas) é fundamental para as ações referentes a provimento de cargos. Não obstante, ressalta-se que esta DPU tem envidado todos os esforços no sentido de tramitar, votar e aprovar esse PL”, diz a DPU ao jornal Folha Dirigida.

Criação dos cargos

A boa notícia é que a criação desses cargos já consta no Orçamento da União para 2019, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. A Defensoria Pública da União (DPU) tem urgência na aprovação do projeto uma vez que não possui um quadro próprio de pessoal. O órgão quer um quadro próprio desde 2014, quando o defensor público-geral, Haman de Moraes e Córdova, encaminhou o projeto de lei.

Atualmente, conforme o Portal de Transparência do órgão, o órgão conta com 248 cargos vagos. O quantitativo, assim como os que foram preenchidos através do último edital (2015), fazem parte do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), redistribuídos para a DPU pelo antigo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG).

Para concorrer ao cargo de técnico é necessário possuir nível médio completo. O salário inicial é de R$4.363,94, podendo chegar a R$ 6.633,12 ao longo da carreira. Já para o cargo de analista, o requisito é ter o nível superior. A remuneração inicial é de R$7.323,60, podendo chegar a R$10.883,03.

O Projeto de criação de cargos na DPU ainda prevê adicionais para os servidores. Será considerado 12,5% de aumento para quem possuir título de doutorado, 10% para mestrado, 7,5% para especialização e 5% para diploma de curso superior, se for além do que é exigido pelo cargo que exerce, e 2,5% para o servidor que tiver um conjunto de ações de treinamento totalizando 120 horas, tendo um limite de 5%.

Último Concurso do DPU foi em 2015

O último concurso da Defensoria Pública da União (DPU) foi divulgado em 2015, quando contou com 143 vagas, sendo 105 de nível médio e 38 de nível superior. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), denominado Cespe, teve a responsabilidade do certame. As vagas foram para todos os 26 estados, além do Distrito Federal. Foram 116.423 inscritos, dos quais 68.987 compareceram.

Para nível médio, as chances foram destinadas ao cargo de Agente Administrativo, cujo salário era de R$3.817,98. Para nível superior, as chances foram analista, arquivista, assistente social, bibliotecário, contador, economista, psicólogo, sociólogo, técnico em assuntos educacionais e técnico em comunicação social. Os salários dos cargos chegavam a até R$6.348,27.

Os inscritos no concurso foram avaliados por prova objetiva, aplicada em todas as 26 capitais, além do Distrito Federal. Para nível médio, foram 120 questões, sendo 50 de Conhecimentos Básicos e 70 de Conhecimentos Específicos. Para nível superior, foram 150 quesitos no exame, sendo 70 de Conhecimentos Básicos e 80 de Específicos.

O Analista Técnico-Administrativo tem missão de planejar, supervisionar, coordenar, controlar, acompanhar e executar atividades técnicas, de nível superior, relativas à administração de recursos humanos, administração de recursos materiais e patrimoniais, orçamentários e financeiros, de contratos e licitações, comunicação e tecnologia da informação, e de suporte técnico administrativo necessário ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo da Defensoria Pública da União, bem como auxiliar a implementação de políticas e a realização de estudos e pesquisas, ressalvadas as atividades privativas de carreiras específicas.

O Agente Administrativo tem missão de executar atividades administrativas, de nível intermediário, relativas às atribuições legais da Defensoria Pública da União.

Distribuição das vagas do último edital

Sobre o órgão

A Defensoria Pública da União foi criada pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, como instituição essencial à função jurisdicional do Estado, pela prestação de assistência jurídica aos necessitados. A DPU tem função essencial à Justiça, ao lado do Ministério Público e da Advocacia Pública.

No ano de 2001, foi realizado o primeiro concurso público para defensor público federal de 2ª Categoria. Os demais concursos para membros da carreira aconteceram em 2004, 2007 e 2010. O primeiro concurso público para cargos de nível superior e médio do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) do Quadro da Defensoria Pública da União também ocorreu em 2010.

A DPU deixou de depender do Ministério da Justiça no ano de 2013, que foi quando o Congresso Nacional promulgou a emenda constitucional 74, que deu a defensoria autonomia funcional, administrativa e iniciativa de sua proposta orçamentária.

Informações do concurso
  • Concurso: Defensoria Pública da União
  • Banca organizadora: a definir
  • Escolaridade: médio e superior
  • Número de vagas: 2.751
  • Remuneração: até R$10.883,07
  • Inscrições: a definir
  • Taxa de Inscrição: a definir
  • Provas: a definir
  • Link do edital 2015
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Concurso Polícia Federal 2019 para nível médio em análise

Concurso Polícia Federal 2019 para nível médio em análise

Um novo edital de concurso público da Polícia Federal para o cargo de Agente Administrativo, com requisito de nível médio, foi solicitado ao Ministério da Justiça com oferta de 234 vagas. Além disso, foram solicitadas outras 123 vagas para cargos da área administrativa, totalizando 357 vagas para área administrativa, mais 3.103 vagas para diversas áreas da carreira da PF não especificadas. As informações são do ‘Jornal de Concursos’, do Portal UOL.

O salário básico do cargo de Agente Administrativo é de R$2.279,16. Além disso, o cargo conta com gratificação de desempenho de atividade de apoio técnico administrativo de R$2.467, totalizando R$ 4.746,16 mensais.

A Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) revelou em abril que estava em fase final do estudo para realização de um novo concurso para área de apoio da Polícia Federal. A informação foi passada pelo presidente da federação, Luís Boudens, ao site Folha Dirigida. De acordo com ele, até o final de abril o estudo seria entregue à Polícia Federal. Na ocasião, Boundes revelou que o certame seria solicitado com 2.000 vagas para cargos da área de apoio, entre eles o de agente administrativo.

Em sua conta no twitter, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro, pediu mais contratações de agentes administrativos para o quadro de servidores da Polícia Federal. De acordo com o parlamentar, que também é policial federal, é urgente a necessidade de ampliação no efetivo da corporação, uma vez que os policiais acabam não exercendo seu trabalho para cobrir outras funções.

“Agentes administrativos, excedentes de concursos ou futuros concursos são bem vindos. Feliz em ver que as notícias dos 100 dias de governo Bolsonaro vão nesta direção. A PF é essencial no combate a corrupção!”, disse Eduardo.

A função de Agente Administrativo acumula um alto número de cargos vagos, o que compromete o funcionamento de modo regular na PF. O último concurso foi realizado em 2013 e teve validade até o ano passado. O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (PENAPEF), Luis Antônio de Araújo Boudens, informou recentemente que a Polícia Federal tem um déficit de 5.300 servidores no cargo de Agente Administrativo.

“Há um problema notório na PF: falta efetivo. Por sua vez o atual governo herdou do PT a pior crise econômica do Brasil. Assim, vários são os policiais que não exercem trabalho de polícia, pois têm que cobrir outras funções. Solução: contratar agentes administrativos“, disse Eduardo.

Sobre o cargo de Agente Administrativo

O cargo de Agente Administrativo realiza atividades de nível médio, de grande complexidade, envolvendo a apresentação de solução para situações novas, a necessidade de constantes contatos com autoridades de média hierarquia, com técnicos de nível superior e/ou contatos eventuais com autoridades de alta hierarquia e abrangendo planejamento em grau auxiliar e pesquisas preliminares realizadas sob supervisão indireta, predominantemente técnica, visando à implementação das leis, regulamentos e normas referentes à administração geral e específica; supervisão dos trabalhos que envolvam a aplicação das técnicas de pessoal, orçamento, organização, métodos e materiais executados por equipes auxiliares, chefia de secretarias de unidades da mais alta linha divisional da organização.

Moro anunciou criação de escritório de inteligência

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou que até o final deste ano será apresentando um novo projeto de segurança nas fronteiras com objetivo de fortalecer o combate ao tráfico de entorpecentes e armamentos. O ministro disse que  pretende apresentar o novo modelo a partir de um projeto já em construção. Com isso, a PF recebe mais um motivo para chamamento de aprovados no último concurso e também a abertura de um novo certame.

De acordo com Moro, será criado um escritório de inteligência integrado nos principais pontos de trânsito das fronteiras. O projeto-piloto será implantando no Sul do país, na cidade de Foz do Iguaçu-PR, que faz  fronteira com Ciudad del Este, no Paraguai, e Puerto Iguazú, na Argentina. A unidade contará com agentes da Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Polícia Federal e Forças Armadas, além de representantes das polícias locais.

O ministro se inspirou no Fusion Center, um escritório norte-americano que integra várias forças na área de El Paso, no Texas, que faz fronteira com o México. A tríplice fronteira no Paraná é apontada como porta de entrada no Brasil, de contrabandos em geral (armas e drogas). Em março, em uma reunião com o governador do Paraná, Ratinho Junior, Moro estabeleceu prazo de 45 dias para definir o cronograma de ação em Foz do Iguaçu.

PF independente para abrir concursos

O presidente Jair Bolsonaro divulgou, através de publicação no Diário Oficial da União do dia 29 de março, o decreto (9.739) que estabelece normas sobre concursos públicos. Entre elas, consta que a Polícia Federal, a partir de agora, não precisará mais solicitar a abertura de concursos ao Ministério da Economia. De acordo com o documento, o diretor-geral da PF que será o responsável por definir os atos de pessoal e de ingresso na corporação.

“III – à carreira de Policial Federal, cujos atos serão realizados pelo Diretor-Geral da Polícia Federal”, diz o trecho do decreto. Além da PF, os cargos de Advogado da União, de Procurador da Fazenda Nacional e de Procurador Federal, cujos atos serão realizados pelo Advogado-Geral da União, e os cargos Diplomata, cujos atos serão realizados pelo Ministro de Estado das Relações Exteriores, não precisarão de solicitação no Ministério da Economia.

Agora, o Diretor-Geral da Polícia Federal terá autonomia para autorizar a realização de novos concursos e decidir sobre o provimento de cargos. O decreto, que só entra em vigor no dia 1º de junho, vale apenas para a área policial. O setor administrativo ainda dependerá de autorização do Ministério da Economia.

De acordo com o texto, os concursos para Polícia Federal deverão ocorrer quando o número de vagas exceder a 5% dos respectivos cargos; ou com menor percentual de cargos vagos, de acordo com a necessidade e a critério do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública.

Último Concurso Polícia Federal Nível Médio

O último concurso da Polícia Federal para Agente Administrativo foi realizado em 2013. Na ocasião, as vagas foram destinadas aos Estados do Acre (22 vagas), Alagoas (14 vagas), Amazonas (29 vagas), Amapá (25 vagas), Bahia (48 vagas), Ceará (32 vagas), Distrito Federal (548 vagas), Espírito Santo (32 vagas), Goiás (25 vagas), Maranhão (38 vagas), Minas Gerais (48 vagas), Mato Grosso do Sul (47 vagas), Mato Grosso (38 vagas), Pará (45 vagas), Paraíba (09 vagas), Pernambuco (35 vagas), Piauí (14 vagas), Paraná (48 vagas), Rio de Janeiro (58 vagas), Rio Grande do Norte (29 vagas), Rondônia (32 vagas), Roraima (25 vagas), Rio Grande do Sul (50 vagas), Santa Catarina (29 vagas), Sergipe (18 vagas), São Paulo (70 vagas) e Tocantins (22 vagas).

As provas objetivas aplicadas foram de de caráter eliminatório e classificatório, valendo 120,00 pontos, abrangendo as disciplinas citadas. O certame foi coordenado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

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Concurso DEPEN 2019 Edital em breve com 309 vagas

Concurso DEPEN 2019 Edital em breve com 309 vagas

Cresce a expectativa de realização do concurso público do Departamento Penitenciário Nacional (Concurso DEPEN 2019). O Ministério da Justiça informou que solicitou 309 vagas para o próximo certame do órgão. As informações foram passadas pela assessoria de imprensa da pasta ao site Folha Dirigida. O prazo para solicitação de concursos termina nesta sexta-feira, 31.

O edital DEPEN 2019 foi solicitado com 294 vagas para Agente Penitenciário de Execução Federal e 15 vagas para Especialistas, considerando o número de vagas remanescentes previstas em lei para o Depen.

O cargo de Agente exige a escolaridade de nível médio e carteira de habilitação na categoria “B”. Os salários oferecidos podem chegar a até R$ 6.030,23, já com o vale-alimentação de R$ 458. A jornada de trabalho dos ocupantes de todos os cargos é de 40 horas semanais ou, nos casos aos quais se aplique o regime de plantões, até 192 horas mensais.

No caso dos especialistas, o requisito do cargo é o nível superior. O salário inicial é de R$5.565,70.

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em discurso feito durante a cerimônia de transmissão de cargo no Palácio da Justiça no dia 02 de janeiro, em Brasília, disse que pretende reestruturar o sistema penitenciário brasileiro. As propostas do novo ministro do governo Bolsonaro podem resultar em chamada de aprovados de concursos válidos e novos editais em 2019.

“Pretendo que o Departamento Penitenciário Nacional incremente a qualidade das penitenciárias federais, para o absoluto controle das comunicações das lideranças de organizações criminosas com o mundo exterior”, frisou.

TCU recomendou abertura de Concurso DEPEN

De acordo com auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), a falta de servidores no Departamento está prejudicando a atuação do Estado na garantia da ordem e da segurança dos detentos. Além disso, o TCU avaliou que a situação do DEPEN tende a apresentar piora com a nova sistemática de repasses caso medidas não sejam tomadas de imediato, como por exemplo, o aumento no quadro de servidores do Departamento.

DEPEN também fez pedido de criação de vagas para novas penitenciárias

Segundo informações da assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, também foi renovado o pedido para criação de vagas no DEPEN. No ano passado, o pedido foi feito para 1.580 vagas. Agora, o novo pedido conta com 2.795 vagas, sendo 2.540 para agentes penitenciários federais de execução, 66 para técnicos e 189 para especialistas.

No aspecto escolar, o concurso pode ter alteração importante. Acontece que na Medida Provisória de criação das vagas, o texto traz uma alteração na carreira de agente. Com exigência de nível médio, o documento pede que o cargo de Agente Penitenciário exija nível superior.

Último Concurso DEPEN

O último concurso do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) aconteceu em 2015, quando contou com oportunidades para Especialista, de nível superior, nas áreas de Enfermagem, Farmácia, Pedagogia, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional. O salário inicial foi de R$ 5.254,88.

Além disso, o edital contou com oportunidades para nível médio, cargo de Agente, com nada menos que 240 vagas. Para ingresso, o candidato precisou ter nível médio, Carteira Nacional de Habilitação, no mínimo, da categoria “B”, entre outros requisitos. O salário inicial chegou a R$ 5.403,95.

Por fim, o concurso trouxe oportunidades para Técnico – Área: Técnico em Enfermagem. Para ingresso, foi necessário o nível médio, além de curso de Técnico em Enfermagem, além do registro no conselho de classe regional. O salário inicial foi de R$ 3.679,20.

Provas do Concurso DEPEN

O concurso contou com provas objetivas, prova discursiva, exame de aptidão física, avaliação médica, avaliação psicológica e investigação social. Após isso, os aprovados passaram por Curso de Formação Profissional.

Os aprovados foram lotados na sede do DEPEN ou em uma das cinco penitenciárias federais localizadas em Brasília (DF), Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).

Teste de aptidão física do DEPEN

Os candidatos convocados nos termos do edital do respectivo concurso deverão submeter-se ao exame de aptidão física, conforme as normas estabelecidas neste anexo, tendo em vista a aptidão física necessária para suportar as exigências do Curso de Formação Profissional e desenvolver as competências técnicas necessárias para desempenhar com eficácia as atribuições do cargo.

I – para os cargos/áreas de Agente Penitenciário Federal:

a) teste dinâmico de barra fixa, como primeira avaliação para candidatos do sexo masculino, e teste
estático de barra fixa, como primeira avaliação para candidatos do sexo feminino;
b) teste de impulsão horizontal, como segunda avaliação;
c) teste de corrida de 12 minutos, como terceira e última avaliação

II – para os cargos/áreas de Especialista em Assistência Penitenciária e de Técnico de Apoio à Assistência Penitenciária – Área: Técnico em Enfermagem:

a) teste de corrida de 12 minutos, como única avaliação.

O candidato que não obtiver pontuação mínima em qualquer dos testes do exame de aptidão física não poderá prosseguir na realização dos demais testes, estando eliminado e, consequentemente, excluído do concurso público. O candidato será considerado “apto” no exame de aptidão física se, submetido a todos os testes, atingir a pontuação mínima de 2,00 pontos para cada teste e média aritmética de 3,00 pontos no conjunto dos testes, não sendo utilizado qualquer tipo de arredondamento neste resultado.

Teste de Barra Fixa (somente para os cargos/áreas de Agente Penitenciário Federal)

3.1.1 Teste Dinâmico de Barra Fixa – Teste Masculino

A metodologia para a preparação e execução do teste de barra fixa para os candidatos do sexo masculino obedecerá aos seguintes aspectos:Ao comando “em posição”, o candidato deverá dependurar-se na barra, com pegada livre (pronação ou supinação) e braços estendidos, podendo receber ajuda para atingir essa posição, devendo manter o corpo na vertical e sem contato com o solo; Ao comando “iniciar”, o candidato flexionará simultaneamente os cotovelos até o queixo ultrapassar a parte superior da barra. Em seguida, estenderá novamente os cotovelos até a posição inicial; A contagem das execuções corretas levará em consideração as seguintes observações: a) o movimento só será considerado completo após a total extensão dos cotovelos; b) a não extensão total dos cotovelos, antes do início de uma nova execução, será considerada um movimento incorreto, o qual não será computado no desempenho do candidato. Não será permitido ao candidato: I – tocar com o(s) pé(s) no solo ou em qualquer parte de sustentação da barra após o início das execuções, sendo, para tanto, permitida a flexão das pernas; II – receber qualquer tipo de ajuda física; III – utilizar luva(s) ou qualquer material para proteção das mãos; IV – apoiar o queixo na barra

O candidato deverá realizar no mínimo duas flexões completas para obter a pontuação mínima do teste. A não execução de pelo menos duas flexões válidas eliminará o candidato. Será concedida uma segunda tentativa ao candidato que não obtiver o desempenho mínimo na primeira após cinco minutos.

Teste Estático de Barra Fixa – Teste Feminino

A metodologia para a preparação e execução do teste de suspensão em barra fixa para os candidatos do sexo feminino obedecerá aos seguintes aspectos: I – ao comando “em posição”, a candidata deverá dependurar-se na barra com pegada livre (pronação ou supinação), mantendo os braços flexionados e o queixo acima da parte superior da barra, podendo receber ajuda para atingir esta posição; II – ao comando “iniciar”, depois de tomada a posição inicial pela candidata, o fiscal do exame inicia imediatamente a cronometragem do tempo, devendo a candidata permanecer na posição, sendo que o fiscal avisará o tempo decorrido na execução. Será proibido à candidata quando da realização do teste de suspensão em barra fixa: I – após a tomada da posição inicial, receber qualquer tipo de ajuda física; II – utilizar luva(s) ou qualquer outro artifício para proteção das mãos; III – ceder a sustentação, deixando o queixo ficar abaixo da parte superior da barra; ou IV – apoiar o queixo na barra. A pontuação do teste de suspensão em barra fixa será atribuída conforme a tabela a seguir.

A candidata deverá permanecer no mínimo 8 segundos em suspensão para obter a pontuação mínima do teste. A não permanência em suspensão por no mínimo 8 segundos eliminará a candidata. Será concedida uma segunda tentativa à candidata que não obtiver o desempenho mínimo na primeira após cinco minutos.

Além disso, o teste de aptidão traz  Teste de Impulsão Horizontal (somente para os cargos/áreas de Agente Penitenciário Federal):

Será concedida uma segunda tentativa ao candidato que não obtiver o desempenho mínimo na primeira ou queimar o salto, após cinco minutos. O salto iniciado, mesmo que “queimado”, será contado como tentativa, e dois saltos “queimados” implicará a eliminação do candidato.

Por fim, haverá  Teste de Corrida de 12 Minutos (para todos os cargos) :

A metodologia para a preparação e execução do teste de corrida de 12 minutos, do sexo masculino e do sexo feminino, será a seguinte:

I – o candidato deverá, no tempo de 12 minutos, percorrer a maior distância possível. O candidato poderá, durante os 12 minutos, deslocar-se em qualquer ritmo, correndo ou caminhando, podendo, inclusive, parar e depois prosseguir; II – o início e o término do teste serão indicados ao comando da banca examinadora emitido por sinal sonoro; III – após o final do teste, o candidato deverá permanecer parado ou se deslocar em sentido perpendicular à pista, sem abandoná-la, até ser liberado pela banca. Não será permitido ao candidato: I – uma vez iniciado o teste, abandonar a pista antes de ser liberado pela banca; II – deslocar-se, no sentido progressivo ou regressivo da marcação da pista, após finalizados os 12 minutos, sem ter sido liberado pela banca; III – dar ou receber qualquer tipo de ajuda física. O teste de corrida de 12 minutos deverá ser aplicado em uma pista com condições adequadas e marcação escalonada a cada 10 metros. Para os cargos/áreas de Agente Penitenciário Federal, a pontuação do teste de corrida de 12 minutos será atribuída conforme tabela a seguir:

Será concedida uma segunda tentativa ao candidato que não obtiver o desempenho mínimo na primeira ou queimar o salto, após cinco minutos. O salto iniciado, mesmo que “queimado”, será contado como tentativa, e dois saltos “queimados” implicará a eliminação do candidato.

Para os cargos/áreas de Agente Penitenciário Federal, o candidato do sexo masculino que não alcançar a distância mínima de 2.101 metros ou o candidato do sexo feminino que não alcançar a distância mínima de 1.701 metros será eliminado do concurso. Para os cargos/áreas de Especialista em Assistência Penitenciária e de Técnico de Apoio à Assistência Penitenciária – Área: Técnico em Enfermagem: teste de corrida de 12 minutos, o candidato do sexo masculino que não alcançar a distância mínima de 1.700 metros ou o candidato do sexo feminino que não alcançar a distância mínima de 1.400 metros será eliminado do concurso. Cada candidato terá apenas uma tentativa para realizar o teste.

Sobre o DEPEN

Ao Departamento Penitenciário Nacional cabe exercer as competências estabelecidas nos art. 71 e art. 72 da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984, e, especificamente: I – planejar e coordenar a política nacional de serviços penais; II – acompanhar a fiel aplicação das normas de execução penal no território nacional; III – inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos e os serviços penais; IV – assistir tecnicamente aos entes federativos na implementação dos princípios e das regras da execução penal; V – colaborar com os entes federativos: a) na implantação de estabelecimentos e serviços penais; b) na formação e na capacitação permanente dos trabalhadores dos serviços penais; e c) na implementação de políticas de educação, de saúde, de trabalho, de assistência cultural e de respeito à diversidade, para promoção de direitos das pessoas privadas de liberdade e dos egressos do sistema prisional; VI – coordenar e supervisionar os estabelecimentos penais e de internamento federais; VII – processar, analisar e encaminhar, na forma prevista em lei, os pedidos de indultos individuais; VIII – gerir os recursos do Fundo Penitenciário Nacional; IX – apoiar administrativa e financeiramente o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária; e X – autorizar os planos de correição periódica e determinar a instauração de procedimentos disciplinares no âmbito do Departamento.

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Concurso do IBGE para 400 vagas de Analista Censitário autorizado

Concurso do IBGE para 400 vagas de Analista Censitário autorizado

O Ministério da Economia autorizou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a abrir um novo edital para o preenchimento de 400 vagas no cargo de Analista Censitário. De acordo com o projeto básico do concurso, o certame contará com vagas para todas as capitais do país, além do Distrito Federal.

Nesta segunda-feira, 24 de junho, a distribuição das 400 vagas foi divulgada. Diferente do projeto básico do edital, o concurso IBGE tem uma nova distribuição do quantitativo de oportunidades do edital. Até o momento, a banca divulgou a distribuição de 282 vagas, das 400 que serão abertas. A taxa de inscrição será de R$65,00. O salário dos analistas vão chegar a R$4.200,00.

De acordo com o projeto básico, os contratos vão ter o prazo de 12 meses, prorrogáveis por até 36 meses. Desta forma, os contratos podem ser assinados por até quatro anos.

Área Vagas Capitais
Análise de Sistemas – desenvolvimento de aplicações 13 RJ
Análise de Sistemas – desenvolvimento e aplicações web/mobile 2 RJ
Análise de Sistemas – suporte a comunicações e rede 3 RJ
Análise de Sistemas – suporte à produção 3 RJ
Análise de Sistemas – suporte operacional e de tecnologia 3 RJ
Análise Socioeconômica 5 RJ
Biblioteconomia e Documentação 3 RJ
Ciências Contábeis 29 TODAS
Ciências Sociais 12 AC; TO; AL; AM; BA. CE; MS; MT; PA; PE; RO; e RR
Desenho Instrucional 2 RJ
Geoprocessamento 19 PE; SE; RR; RJ; MA; PB; e RN
Gestão e Infraestrutura 91 TODAS
Jornalismo 32 TODAS
Letras 1 RJ
Logística 3 RJ
Métodos e Quantitativos 47 TODAS
Planejamento e Gestão 1 RJ
Produção Gráfica/Editorial 2 RJ
Programação Visual/Webdesign 7 RJ
Recursos Humanos 4 RJ

Foi divulgado no Diário Oficial da União, edição do dia 12 de junho, o extrato de contrato que confirma o Instituto AOCP como banca organizadora.

Segundo o setor de Recursos Humanos do órgão, o concurso está previsto para ser lançado até o final de junho, ou seja, até a próxima sexta-feira, 28. “O prazo estimado para a publicação do edital deste processo seletivo é até o final deste mês”, disse o setor de RH do instituto. As informações são do site Folha Dirigida.

Os analistas censitários poderão ser contratados a partir de setembro de 2019 para atuarem nas etapas de planejamento, acompanhamento e suporte especializado, relativas ao Censo Demográfico 2020. De acordo com o documento autorizativo, o prazo para a publicação do edital de abertura de inscrições para o processo seletivo simplificado será de até 6 (seis) meses, contado a partir da publicação da portaria, ou seja, até 30 de outubro de 2019.

O prazo de duração dos contratos será de até 1 (um) ano.

Portaria de autorização foi publicada no Diário Oficial do dia 30 de abril

IBGE tem outros editais autorizados

No dia 25 de março, o Ministério da Economia também autorizou o IBGE a abrir um novo edital. Na ocasião, foram liberadas 209 vagas, distribuídas entre os cargos de Agente Censitário Municipal, Agente Censitário Supervisor e Recenseador. A organizadora será o IBADE.

Função

Quantidade

Agente Censitário Municipal – Nível Médio

4

Agente Censitário Supervisor – Nível Médio

25

Recenseador – Nível Fundamental

180

Total

209

O projeto básico disponibilizado pelo IBGE informa que haverá um outro concurso para 2.250 vagas temporárias, todas voltadas para a fase de planejamento do Censo.

As 209 vagas autorizadas em março serão para preenchimento em Poços de Caldas (MG). Já as 2.250 vagas serão distribuídas entre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Desse edital, serão 1.450 vagas para coordenador censitário de subárea e 800 para agente censitário operacional. Ambos os cargos têm requisito de ensino médio completo. Os aprovados nesse edital serão direcionados para o planejamento do Censo Demográfico de 2020.

O grande quantitativo de vagas, no entanto, será para atuação na fase de coleta do Censo Demográfico. Para este certame deverão ser abertas nada menos que 250 mil vagas.

O edital com 2.250 vagas contará com 1.450 vagas para coordenador censitário de subárea e 800 para agente censitário operacional. Os salários chegam a R$4.000,00 e R$1.800,00, respectivamente. Os contratos serão assinados por 12 meses.

Os candidatos serão avaliados por provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório. Os exames serão aplicados em 1.091 municípios com vagas no concurso. Haverá ainda, a possibilidade de escolher a cidade que a prova será realizada, podendo ser diverso da lotação a que concorre.

A avaliação contará com 60 questões, distribuídas da seguinte forma:

Coordenador censitário de subárea: Língua Portuguesa (15 questões), Noções de Administração e situações gerenciais (35 questões) e Raciocínio Lógico (10 questões).

Agente censitário operacional: Língua Portuguesa (15 questões), Raciocínio Lógico (10 questões) e Noções de Administração (35 questões).

Editais com 234 mil vagas

As vagas do concurso IBGE 2019 serão distribuídas para todos os municípios. No momento, o estudo da distribuição das vagas está em andamento, com objetivo de agilizar o processo de abertura do certame. De acordo com o documento autorizativo, os profissionais poderão ser contratados a partir de janeiro de 2020 para atuar no Censo. O prazo de duração dos contratos deverá ser de até 1 (um) ano, prorrogável, desde que a prorrogação seja devidamente justificada com base nas necessidades de conclusão das atividades do Censo.

Na portaria de autorização, foi informado que o prazo para publicação do edital de abertura de inscrições do concurso IBGE será de até 6 (seis) meses, contado a partir da publicação da portaria, ou seja, até 06 de novembro. No entanto, o coordenador confirmou que o certame tem previsão de sair em agosto.

Função Quantidade
Coordenador Censitário de Subárea 1 600
Coordenador Censitário de Subárea 2 850
Agente Censitário Operacional 1.760
Supervisor (call center) 4
Agente Censitário Municipal 6.100
Agente Censitário Supervisor 23.578
Codificador Censitário 120
Recenseador 196.000
Supervisor PA 1.304
Recenseador PA 4.100
Total 234.416 vagas

Últimos editais

Os últimos editais foram divulgados no ano passado para quase 30 mil vagas. De acordo com um dos editais de concurso IBGE 2017, o cargo de Recenseador contou com o maior quantitativo de vagas – foram 18.845 vagas no total -. Para concorrer ao cargo, o interessado precisou ter pelo menos o nível fundamental completo. O restante das vagas foram distribuídas entre os cargos de Agente Censitário Municipal (1.272 vagas) e Agente Censitário Supervisor (4.867 vagas), ambos com requisito de nível médio e salários de R$1.900,00 e R$1.600,00, respectivamente. Além da remuneração, os agentes têm direito ao ao auxílio-alimentação (R$458), auxílio transporte, férias e 13º salário proporcional. A remuneração de Recenseador será por produção, calculada por setor censitário, conforme taxa fixada e de conhecimento prévio pelo cargo, com base nas quantidades de unidades de estabelecimentos agropecuários recenseados.

Os contratos foram assinados por até 07 (sete) meses para Agente Censitário Municipal e Agente Censitário Supervisor e até 05 (cinco) meses para Recenseador. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, sendo 08 horas/dia, com exceção do cargo de Recenseador, que terá jornada de 25 horas semanais, além da participação integral e obrigatória no treinamento.

Um outro edital foi divulgado com vagas de Analista Censitário, cujo requisito é de nível superior. As vagas foram destinadas as áreas de Análise de Sistemas – Desenvolvimento de Aplicações (8 vagas), Análise de Sistemas – Desenvolvimento de Aplicações Web Mobile (4 vagas), Análise de Sistemas – Suporte à Comunicação e Rede (02 vagas), Análise de Sistemas/ Suporte à Produção (04 vagas), Análise de Sistemas – Suporte Operacional e de Tecnologia (02 vagas), Agronomia (27 vagas), Ciências Contábeis (07 vagas), Geoprocessamento (07 vagas), Gestão e Infraestrutura (63 vagas), Jornalismo (12 vagas), Logística (2 vagas), Análise Socioeconômica (08 vagas), Biblioteconomia e Documentação (02 vagas), Métodos Quantitativos (6 vagas), Produção Gráfica – Editorial (2 vagas), Programação Visual – Webdesign (12 vagas) e Recursos Humanos (5 vagas). O salário chegou a até R$ 4.000,00.

Já para nível médio, as chances foram destinadas aos cargos de Agente Censitário de Informática (174 vagas), Agente Censitário Administrativo (344 vagas), e Agente Censitário Regional (350 vagas). Os salários oferecidos variavam entre R$1.500,00 e R$ 2.500,00. Além dos salários citados, os candidatos terão direito a auxílio-alimentação, transporte, férias e 13º salário. A jornada de trabalho será de 40 horas por semana. Os contratados foram assinados por até 13 (treze) meses para Analista Censitário (AC); 10 (dez) meses para a função de Agente Censitário Administrativo (ACA); 9 (nove) meses para a função de Agente Censitário Regional (ACR) e 7 (sete) meses para a função de Agente Censitário de Informática (ACI).

O Agente Censitário Administrativo terá missão de pesquisar, conferir, apurar e registrar dados administrativos; utilizar computadores e máquina copiadora, bem como operar calculadoras; protocolar, arquivar, conferir e expedir documentos e materiais; recepcionar e atender aos colaboradores do IBGE e ao público; elaborar e transcrever textos e/ou planilhas em microcomputador; proceder à entrada de dados e emitir relatórios nos sistemas informatizados; transcrever e transmitir dados em microcomputador e computador de mão; ter pleno conhecimento de todas as instruções, conceitos e procedimentos contidos nos manuais técnicos e operacionais e aplicá-los corretamente; preencher e zelar pela guarda dos cadernos de contratação de toda a equipe de sua área de jurisdição e acompanhar e verificar os contratos dos recenseadores, entre outras funções.

Já o Agente Censitário Regional deverá organizar, gerenciar, acompanhar e realizar as tarefas necessárias à execução do Censo Agropecuário 2017, em toda sua Subárea; responder por questões técnicas, administrativas e operacionais, conforme orientações institucionais e de seu superior do quadro de pessoal efetivo do IBGE; conhecer a área geográfica de sua área de atuação; ter pleno conhecimento de todas as instruções e conceitos contidos nos manuais técnicos e operacionais; participar dos treinamentos presenciais e a distância programados para a sua função; organizar os treinamentos das equipes sob sua responsabilidade e atuar como instrutor; organizar e definir as áreas de atuação de cada Agente Censitário Municipal, observando as recomendações e critérios estabelecidos; orientar e supervisionar as equipes para a execução adequada da coleta de dados, e suprir todo o apoio administrativo e de suporte de informática necessários; estabelecer roteiros de visitas semanais aos Postos de Coleta da sua Subárea; entre outras atribuições.

Sobre o Censo do IBGE

O que é o Censo? – A palavra censo vem do latim census e quer dizer “conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, estado, nação”. O Censo é a única pesquisa que visita todos os domicílios brasileiros (cerca de 58 milhões espalhados por 8.514.876,599 km²). Para conhecer a situação de vida da população em cada um dos 5.565 municípios do país. Um trabalho gigantesco, que envolve cerca de 230 mil pessoas, bem diferente da pesquisa amostral, que, como o próprio nome indica, investiga uma amostra da população e, a partir de modelos estatísticos, chega à representação do todo.

Para que serve o Censo? – O Censo é a principal fonte de dados sobre a situação de vida da população nos municípios e localidades. São coletadas informações para a definição de políticas públicas em nível nacional, estadual e municipal. Os resultados do Censo também ajudam a iniciativa privada a tomar decisões sobre investimentos. Além disso, a partir deles, é possível acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução de outras características da população ao longo do tempo.

Que políticas públicas podem ser geradas a partir dos resultados do Censo? – Através do Censo, o poder público pode identificar áreas de investimentos prioritárias em saúde, educação, habitação, saneamento básico, transporte, energia, programas de assistência à infância e à velhice. E também selecionar locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social.

O Censo interfere nos repasses de verbas públicas? – Ao contar a população, o Censo produz resultados que servem de parâmetro para saber quanto cada cidade receberá de repasse federal. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais realizadas nos anos seguintes, com base nas quais o Tribunal de Contas da União (TCU) define as cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. Além de fornecer informações imprescindíveis para a distribuição orçamentária das pastas da Educação, Cultura, Saúde e Infraestrutura, baseadas no número e distribuição da população.

O Censo interfere na representação política? – Sim. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais, com base nas quais é definido o número de deputados federais, estaduais e vereadores de cada estado e município.

Como a iniciativa privada utiliza os dados do Censo? – Os dados do Censo fornecem parâmetros para as decisões de investimentos do setor privado, como a seleção de locais para a instalação de fábricas, shopping centers, escolas, creches, cinemas, restaurantes etc.

Como os censos surgiram no Brasil? – Antes de 1870, as estatísticas sobre a população brasileira eram conjecturais, destinadas a atender aos interesses de nossa então metrópole, Portugal. Sob recomendação da coroa portuguesa, autoridades eclesiásticas no Brasil contaram a população em 1776, e estimou-se que no Brasil viviam 1.900.000 “almas”.

Quando ocorreu o primeiro Censo no Brasil? – O IBGE considera que o primeiro Censo Demográfico do Brasil foi realizado em 1872, época em que o país era uma monarquia governada pelo imperador D. Pedro II. Além de perguntas sobre sexo, idade, escolaridade e estado civil, religião e deficiência física, o questionário incluía a pergunta se a pessoa era livre ou escrava. Já o primeiro Censo a ser realizado pelo IBGE foi o de 1940.

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Concurso IBGE 2019 é autorizado com mais de 234 mil vagas

Concurso IBGE 2019 é autorizado com mais de 234 mil vagas

Mais um edital! O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi autorizado nesta segunda-feira, 06 de maio, a abrir mais um concurso para realização do Censo Demográfico 2020. De acordo com a portaria de autorização do certame, publicada no Diário Oficial da União, serão liberadas nada menos que 234.416 vagas para candidatos de todos os níveis de escolaridade (fundamental, médio e superior).

De acordo com o documento autorizativo, os profissionais poderão ser contratados a partir de janeiro de 2020 para atuar no Censo. O prazo de duração dos contratos deverá ser de até 1 (um) ano, prorrogável, desde que a prorrogação seja devidamente justificada com base nas necessidades de conclusão das atividades do Censo.

O prazo para publicação do edital de abertura de inscrições do concurso IBGE será de até 6 (seis) meses, contado a partir da publicação da portaria, ou seja, até 06 de novembro. O IBGE definirá a remuneração dos profissionais a serem contratados em conformidade com legislação.

Cargos autorizados no concurso IBGE

Função Quantidade
Coordenador Censitário de Subárea 1 600
Coordenador Censitário de Subárea 2 850
Agente Censitário Operacional 1.760
Supervisor (call center) 4
Agente Censitário Municipal 6.100
Agente Censitário Supervisor 23.578
Codificador Censitário 120
Recenseador 196.000
Supervisor PA 1.304
Recenseador PA 4.100
Total 234.416 vagas

O último concurso para o Censo Demográfico do IBGE foi divulgado em 2010. Na ocasião, o salário foi de R$2.058 para os agentes censitários e supervisores; R$2.158 para o cargo de agente de informática; R$2.358 para agentes municipais; R$1.958 para agentes administrativos; e R$2.958 para agentes regionais.

Na ocasião, as vagas foram para nível fundamental e médio:

Nível Fundamental: Recenseador;

Nível Médio: Agentes regional e administrativo, Agentes municipal e de informática e Agente Supervisor.

IBGE tem autorização para mais 2.859 vagas

O Ministério da Economia autorizou no fim de março, um novo edital para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com objetivo de preencher 400 vagas no cargo de Analista Censitário. Além desse, o órgão ainda conta com outros dois editais em planejamento, sendo um com 209 vagas e outro com 2.250, totalizando 2.859 vagas a serem abertas ainda este ano. Todos são para atuação no Censo Demográfico de 2020.

Além de Analista Censitário, que requer nível superior, foram autorizadas oportunidades para cargos de ensino fundamental e médio. São eles: Recenseador; Agente Censitário Municipal; Agente Censitário Supervisor; Coordenador Censitário de Subárea; e Agente Censitário Operacional. Veja a distribuição no quadro abaixo:

Função Nível Quantidade
Recenseador Fundamental 180
Agente Censitário Municipal Médio 4
Agente Censitário Supervisor Médio 25
Coordenador Censitário de Subárea Médio 1.450
Agente Censitário Operacional Médio 800
Analista Censitário Superior 400
TOTAL 2.859

1) Edital com 400 vagas para Analista Censitário

Os analistas censitários poderão ser contratados a partir de setembro de 2019 para atuarem nas etapas de planejamento, acompanhamento e suporte especializado, relativas ao Censo Demográfico 2020. De acordo com o documento autorizativo, o prazo para a publicação do edital de abertura de inscrições para o processo seletivo simplificado será de até 6 (seis) meses, contado a partir da publicação da portaria, ou seja, até 30 de outubro de 2019.

O prazo de duração dos contratos será de até 1 (um) ano.

2) Edital com 2.250 vagas

As 2.250 vagas serão distribuídas entre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Desse edital, serão 1.450 vagas para coordenador censitário de subárea e 800 para agente censitário operacional. Ambos os cargos têm requisito de ensino médio completo. Os aprovados nesse edital serão direcionados para o planejamento do Censo Demográfico de 2020.

O prazo de duração dos contratos será de 6 meses para Agente Censitário Municipal, 5 meses e meio para Agente Censitário Supervisor e 2 meses para Recenseador.

edital do IBGE para o Censo Experimental contará com provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, para todos os cargos. As provas serão aplicadas em Poços de Caldas-MG, em um domingo à tarde, com duração de quatro horas.

A prova contará com 60 questões para agentes censitários e 50 para recenseador, conforme disposto a seguir:

Recenseador: Língua Portuguesa – 15 questões; Matemática – 15 questões; Conhecimentos Técnicos – 20 questões.

Agentes censitários: Língua Portuguesa – 15 questões; Raciocínio Lógico e Quantitativo – 10 questões; Conhecimentos Técnicos – 10 questões; Noções de Administração e Situações Gerenciais – 25 questões.

O edital com 2.250 vagas contará com 1.450 vagas para coordenador censitário de subárea e 800 para agente censitário operacional. Os salários chegam a R$4.000,00 e R$1.800,00, respectivamente. Os contratos serão assinados por 12 meses.

Os candidatos serão avaliados por provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório. Os exames serão aplicados em 1.091 municípios com vagas no concurso. Haverá ainda, a possibilidade de escolher a cidade que a prova será realizada, podendo ser diverso da lotação a que concorre.

A avaliação contará com 60 questões, distribuídas da seguinte forma:

Coordenador censitário de subárea: Língua Portuguesa (15 questões), Noções de Administração e situações gerenciais (35 questões) e Raciocínio Lógico (10 questões).

Agente censitário operacional: Língua Portuguesa (15 questões), Raciocínio Lógico (10 questões) e Noções de Administração (35 questões)

3) Edital com 209 vagas

O Ministério da Economia autorizou, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União do dia 25 de março, o preenchimento de 209 vagas  no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o documento, os profissionais serão contratados por tempo determinado para atuarem no Censo Experimental 2019. O edital tem expectativa de ser publicado até 15 de maio.

Nesta quinta-feira, 25 de abril, foi revelado que o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (IBADE) vai organizar o certame.

A portaria informa que os profissionais poderão ser contratados a partir de julho de 2019. O prazo de duração dos contratos deverá ser de até 1 (um) ano, com possibilidade de prorrogação, desde que seja devidamente justificada com base nas necessidades de conclusão das atividades. Decorrido o período de 3 (três) anos a partir da homologação do resultado final do processo seletivo, não mais poderão viger os contratos firmados.

Sobre o Censo do IBGE

O que é o Censo? – A palavra censo vem do latim census e quer dizer “conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, estado, nação”. O Censo é a única pesquisa que visita todos os domicílios brasileiros (cerca de 58 milhões espalhados por 8.514.876,599 km²). Para conhecer a situação de vida da população em cada um dos 5.565 municípios do país. Um trabalho gigantesco, que envolve cerca de 230 mil pessoas, bem diferente da pesquisa amostral, que, como o próprio nome indica, investiga uma amostra da população e, a partir de modelos estatísticos, chega à representação do todo.

Para que serve o Censo? – O Censo é a principal fonte de dados sobre a situação de vida da população nos municípios e localidades. São coletadas informações para a definição de políticas públicas em nível nacional, estadual e municipal. Os resultados do Censo também ajudam a iniciativa privada a tomar decisões sobre investimentos. Além disso, a partir deles, é possível acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução de outras características da população ao longo do tempo.

Que políticas públicas podem ser geradas a partir dos resultados do Censo? – Através do Censo, o poder público pode identificar áreas de investimentos prioritárias em saúde, educação, habitação, saneamento básico, transporte, energia, programas de assistência à infância e à velhice. E também selecionar locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social.

O Censo interfere nos repasses de verbas públicas? – Ao contar a população, o Censo produz resultados que servem de parâmetro para saber quanto cada cidade receberá de repasse federal. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais realizadas nos anos seguintes, com base nas quais o Tribunal de Contas da União (TCU) define as cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. Além de fornecer informações imprescindíveis para a distribuição orçamentária das pastas da Educação, Cultura, Saúde e Infraestrutura, baseadas no número e distribuição da população.

O Censo interfere na representação política? – Sim. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais, com base nas quais é definido o número de deputados federais, estaduais e vereadores de cada estado e município.

Como a iniciativa privada utiliza os dados do Censo? – Os dados do Censo fornecem parâmetros para as decisões de investimentos do setor privado, como a seleção de locais para a instalação de fábricas, shopping centers, escolas, creches, cinemas, restaurantes etc.

Como os censos surgiram no Brasil? – Antes de 1870, as estatísticas sobre a população brasileira eram conjecturais, destinadas a atender aos interesses de nossa então metrópole, Portugal. Sob recomendação da coroa portuguesa, autoridades eclesiásticas no Brasil contaram a população em 1776, e estimou-se que no Brasil viviam 1.900.000 “almas”.

Quando ocorreu o primeiro Censo no Brasil? – O IBGE considera que o primeiro Censo Demográfico do Brasil foi realizado em 1872, época em que o país era uma monarquia governada pelo imperador D. Pedro II. Além de perguntas sobre sexo, idade, escolaridade e estado civil, religião e deficiência física, o questionário incluía a pergunta se a pessoa era livre ou escrava. Já o primeiro Censo a ser realizado pelo IBGE foi o de 1940.