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8 dicas grátis para vencer a banca mais temida pelos concurseiros – Cespe

8 dicas grátis para vencer a banca mais temida pelos concurseiros – Cespe

O principal motivo para essa reputação está no fato de que a banca costuma adotar um método de pontuação bastante particular na maioria das provas: as questões aparecem na forma de frases que precisam ser julgadas, uma a uma, como certas ou erradas.

Enquanto numa prova de múltipla escolha você pode comparar 4 ou 5 itens de uma mesma questão para identificar a única correta, no Cespe cada item é uma questão a ser julgada do zero. “Essa característica da prova intimida muita gente”.

O que mais assusta, porém, é que cada erro anula um acerto. Por exemplo, se o candidato acertar 75 e errar 75 questões numa prova que vale 150, sua pontuação será 0.

Muitos concurseiros também se sentem inseguros diante do alto grau de dificuldade das provas elaboradas pela banca.

Como vencer o Cespe/UnB?
candidatos bem preparados não devem temer a banca.

“Ela não premia a simples ‘decoreba’, mas sim o conhecimento e a capacidade de interpretação”, diz. “Quem estuda de verdade e sabe as técnicas de fazer provas do Cespe sai muito na frente”.

A seguir, veja 8 conselhos para ter sucesso em provas organizadas pela banca:

1. Ganhe o máximo possível de familaridade com o formato da prova
É fundamental se acostumar ao característico modelo de questões com sentenças certas e erradas da banca. Além disso, o candidato deve fazer o máximo possível de exercícios de concursos parecidos já realizados pela banca.

2. Não chute
Para Felippo, essa é a principal orientação para quem que tem o Cespe pela frente. “Se sabe a resposta, marque. Se não sabe ou está muito em dúvida, é preferível deixá-la em branco para não correr o risco de anular uma certa”, explica. Se você acertar 50 questões e deixar as outras 50 em branco, por exemplo, sua pontuação final será 50.

3. Se errar no cartão de respostas, marque as duas opções
Na hora de passar as suas respostas para o cartão, você terá duas alternativas: “C” (certo) e “E” (errado). Se você se enganou, o ideal é marcar as duas. “Isso significa que você não pontuará e nem perderá ponto, já que a questão será anulada”.

4. Deixe questões com cálculo para o fim
Perguntas que envolvem contas costumam ser bastante exigentes em provas do Cespe. “É perigoso fazê-las antes das questões que exigem apenas leitura”, explica. “Você pode acabar não conseguindo fazer várias questões simples, já que perdeu tempo em questões complicadas”.

5. Numa prova de 120 questões, tente não deixar mais do que 10 em branco
Há duas razões principais que levam um candidato a deixar um número excessivo de questões em branco: ou ele não está bem preparado, ou está com muito medo de marcar. “O primeiro caso não tem jeito, mas o segundo caso não tem desculpa”. “Se você deixar muitas questões em branco não terá pontos suficientes para passar”.

6. Não se desespere se não souber alguma resposta
Por mais que você estude, nunca conseguirá gabaritar uma prova do Cespe. “Normalmente o primeiro colocado nos concursos organizados por essa banca faz 80% dos pontos”, diz Menezes. Por isso, deparar-se com um grande ponto de interrogação no meio do exame não deve ser motivo para perder o equilíbrio.

7. Compare o número de respostas “C” e “E”
Imagine que a sua folha de respostas tem 100 itens respondidos e 20 em branco. É recomendável contar a quantidade de itens “C” (certo) e “E” (errado) que você assinalou. Se o número é muito diferente, atenção. “A tendência é que, numa prova de 120 itens, o gabarito seja de 60 E e 60 C”. “Se você tem 60 E e 40 C, por exemplo, vale a pena assinalar “C” em todas as alternativas que você deixou em branco”.

8. Conheça muito bem o edital
Além de exigente, a prova do Cespe costuma ser bastante disputada. Conhecer o edital em profundidade, portanto, é obrigatório para se diferenciar. “Na hora de elaborar o seu plano de estudos, analise o peso e o número de questões de cada matéria”.  ” Não menospreze nenhuma disciplina, porque você terá um grande número de concorrentes pela frente”.

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Dica Grátis Como é uma redação com nota praticamente máxima

Dica Grátis Como é uma redação com nota praticamente máxima

Como é uma redação com a nota praticamente máxima, em um concurso público? Com a alta concorrência, objetividade e adaptação ao tema são critérios muito valorizados pela banca examinadora.

Em recente prova, diante da cobrança do tema ACESSO AO DOCUMENTO DE IDENTIDADE E EXERCÍCIO DA CIDADANIA, um candidata assim inicia o texto:

“Direitos e deveres compõem a cidadania. Tais aspectos são passíveis de controle pelo Estado. Para garantir o acesso aos direitos fundamentais existentes na Carta Magna, o indivíduo necessita se transformar em ser juridicamente existente, material. Essa prerrogativa se torna palpável com a emissão do documento de identidade.”

Nota-se nessa introdução textual a adequação ao tema, o uso de palavras-chaves ligadas ao tema proposto e o reforço da tese com “Essa prerrogativa se torna palpável com a emissão do documento de identidade”. Escritora simples e direta – examinadores admiram tais características.

Visando à ilustração dos argumentos, no primeiro parágrafo do desenvolvimento, a candidata usa exemplo concreto:

“Em tempos recentes, o poder público se deslocava até povoados em áreas rurais realizando plantões para conceder documentação básica. Com a transformação histórica enfrentada pelo Brasil, a população migrou para a cidade. Diante disso, o indivíduo consegue com mais facilidade se encaminhar para os locais de emissão de documento de identidade.”

Apesar de esquecer vírgula antes do gerúndio “realizando”, o parágrafo demonstra desenvoltura vocabular e ideológica. Sempre deixo claro aos meus leitores: ilustrem a argumentação, usem exemplos concretos, como em “(…) o poder público se deslocava até povoados em áreas rurais(…)”. Além disso, valoriza-se muito o uso de referências bibliográficas de peso, como nomes de autores ou obras ligados à temática proposta.

No momento da conclusão, do fechamento do texto, além do reforço da tese, pode-se também apresentar uma “solução do problema” (caso exista). Vejamos:

“Assim, o acesso ao documento de identidade transforma a vida e suas relações. Além de fornecer subsídios de controle, regulamentação e gestão governamental. É o que garante ao indivíduo sua capacidade de existir, responder pelos seus atos e usufruir do que lhe é dado.”

Gramaticalmente, não havia a necessidade do uso de ponto antes de “Além” – bastava vírgula.

Do ponto de vista semântico, conclusão consciente em relação aos parágrafos anteriores e complemente adaptada à importância do documento de identidade e o exercício da cidadania.

Em um concurso público, seja simples, direto ao ponto, seguindo os preceitos da língua-padrão.

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Dica Grátis 4 passos para dominar o edital de um concurso público

Dica Grátis 4 passos para dominar o edital de um concurso público

Veja a seguir 4 passos para usá-lo a favor do seu sucesso:

1. Busque o edital do último concurso

O intervalo entre a publicação do edital e a primeira prova costuma ser curto. Segundo os professores consultados, o prazo mais comum costuma variar de 45 a 60 dias – um tempo irrisório para se preparar para um concurso.

A dica, portanto, é procurar o documento do ano anterior e começar a estudar com antecedência. “O edital mais recente serve apenas para apresentar uma ou outra novidade em relação à ultima prova”.

Todo esse material pode ser encontrado no Diário Oficial da União, bem como nos sites das bancas organizadoras e entidades responsáveis pelo concurso.

2. Entenda a estrutura geral do documento

A seção mais básica de um edital é a das disposições preliminares, que apresenta a banca organizadora, o regime jurídico dos cargos oferecidos (estatutário, celetista etc), o local das vagas e outras informações básicas.

Em seguida, costumam vir a relação de vagas oferecidas e as exigências para se candidatar. “Não cumprir um único requisito impede a posse em caso de aprovação”.

O edital ainda inclui tópicos que indicam as datas e etapas do concurso, instruções para a inscrição e os critérios de avaliação da banca. O conteúdo cobrado nas provas muitas vezes aparece no anexo.

3. Leia e releia criteriosamente cada seção

É importante ter uma visão geral do edital, mas isso não dispensa o candidato de voltar ao texto outras vezes com o olhar aguçado para os detalhes.

Repetir a leitura ajuda a perceber minúcias que podem fazer toda a diferença. E a atenção deve valer da primeira à última vírgula. “Não ignore as disposições finais do edital, porque quase sempre ali se esconde uma informação muito útil”.

Se houver dificuldade para decifrar algum ponto, a dica é buscar um professor ou especialista experiente na tarefa. Mas não há motivo para nervosismo, diz Lelis, porque a linguagem do edital costuma ser bastante clara.

4. Elabore um resumo das informações

O edital deve servir como um “mapa” para a conquista da vaga. “É um instrumento feito para sempre acompanhar o candidato durante os estudos”, afirma.

Mas, na rotina frenética da preparação, você provavelmente não terá tempo para consultar as dezenas de páginas do documento.

O ideal, então, é fazer uma síntese dos pontos principais do documento. A sugestão dos especialistas é destacar as informações mais importantes com um marca-texto e, de preferência, anotá-las em forma de esquema simplificado.

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Dica Grátis Você sabe resolver esta questão de português para concurso?

Dica Grátis Você sabe resolver esta questão de português para concurso?

Devido ao momento de incertezas econômicas no Brasil, muitos profissionais começam a pensar na estabilidade dos concursos públicos.

A quem vai ingressar nesse interessante mundo fica uma dica: tenha o hábito de estudar os aspectos normativos de nossa Língua Portuguesa.

Neste ano, em mais um concurso do Tribunal de Justiça, a banca VUNESP trouxe a seguinte questão:

Assinale a alternativa em que o pronome destacado está empregado de acordo com a norma-padrão.

(A) O mundo conhece a paz graças aos povos, governos, classes sociais e indivíduos, cuja luta a garante.
(B) O direito é uma força viva, onde os homens batalham incessantemente para manter.
(C) A Justiça tem numa das mãos uma balança, cuja representa a garantia de que o direito será pesado, ponderado.
(D) A luta garante a conquista dos direitos da humanidade, o qual os princípios mais importantes dela foram atacados.
(E) Há milhares de indivíduos onde a sua vida se desenvolve tranquilamente e sem obstáculos.

Mesmo que o candidato não tenha tanta intimidade com as regras, é fundamental saber que o pronome relativo “onde” só pode fazer referência a lugar, localidade. Assim sendo, diante da escolha de uma alternativa, já se eliminam as opções B e E (com os termos anteriores não locativos).

Nas opções C e D, os relativos “cuja” e “o qual”, além da ideia incoerente, não estabelecem os princípios de concordância e referência exigidos.

A resposta correta, pois, é a letra A – com o bom uso do relativo “cuja”, entre nomes, estabelecendo a ideia de posse entre o posposto e o anteposto.

Diante da questão de concurso e no intuito de ressaltar o bom uso do relativo locativo “onde”, brindo este momento com um trecho da belíssima obra O Primo Basílio, do escritor português Eça de Queirós:

“Deve chegar por estes dias a Lisboa, vindo de Bordéus, o Sr. Basílio de Brito, bem conhecido da nossa sociedade. A sua Excelência que, como é sabido, tinha partido para o Brasil, onde se diz reconstituíra a sua fortuna com um honrado trabalho, anda viajando pela Europa desde o começo do ano passado. A sua volta à capital é um verdadeiro júbilo para os amigos da sua Excelência que são numerosos. ”

Em ratificação à norma gramatical, vejamos que, logo após citar o Brasil, o benquisto escritor usa o relativo “onde” – com a correta referência ao lugar.

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Dica Grátis Como nunca mais errar colocação pronominal em concursos

Dica Grátis Como nunca mais errar colocação pronominal em concursos

Que tipo de parâmetro você utiliza para saber se a colocação pronominal está adequada às regras gramaticais?

Como exemplo, veremos uma questão cobrada no recente concurso do Tribunal de Justiça de São Paulo:

Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

(A) Os chineses têm questionado-se se o país pretende intervir e ampliar seu controle sobre Hong Kong.

(B) Não respeitaram-se os princípios que presidiram a passagem de Hong Kong à China.

(C) Se criou na China, com o acordo de transição, a fórmula “um país, dois sistemas”.

(D) Por um período de 50 anos, manteriam-se o arcabouço democrático e a livre-iniciativa.

(E) O governo chinês recentemente se arrogou o direito de aprovação prévia dos candidatos.

Quando se trata de pronomes, o primeiro passo é registrar que os oblíquos átonos – me, te, se, o(s), a(s), lhe, nos, vos – jamais devem iniciar uma expressão, frase ou oração. Logo, exclui-se a opção C.

Ademais, outra regra básica é que oblíquos átonos jamais devem estar após verbo no particípio; a opção A, portanto, possui desvio gramatical gritante.

Sobre as expressões que atraem os citados pronomes oblíquos átonos para antes do verbo, vale usar o seguinte parâmetro: termos monossilábicos, negativos, indefinidos, invariáveis, que NÃO se classificam como substantivos comuns, funcionam como palavras atrativas. Assim sendo, exclui-se a opção B, já que o advérbio “não” atrai o “se”.

Em um plano mais avançado, registra-se que – com verbos no futuro do presente ou do pretérito – deve haver a mesóclise. Mais uma vez, assim sendo, exclui-se a letra D, pois a forma correta é: “…manter-se-iam o arcabouço democrático e a livre-iniciativa.”.

Enfim, para se chegar à resposta correta, basta utilizarmos o parâmetro, uma espécie de mantra da colocação pronominal: termos monossilábicos, negativos, indefinidos, invariáveis, que NÃO se classificam como substantivos comuns, funcionam como palavras atrativas. Na opção E, a palavra “recentemente”, advérbio temporal, que não se encaixa como substantivo comum, é fator para a próclise – pronome corretamente posicionado antes do verbo “arrogou”.

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Dica Grátis Os 5 erros de português mais cometidos em concursos públicos

Dica Grátis Os 5 erros de português mais cometidos em concursos públicos

Veja a seguir alguns dos problemas mais enfrentados por concurseiros em provas de português, e como impedir que eles comprometam o seu sucesso:

1) Interpretação de enunciados e textos
“O candidato muitas vezes tem o péssimo hábito de não ler o texto, ou de só achar que leu”, afirma.  Muita gente não tem paciência para absorver os textos, ou fica tão preocupado com o tempo que perde a concentração na leitura.

Dica: No caso de um enunciado, marque os verbos de comando – aqueles que distinguem a ação esperada do candidato, tais como “justifique”, “indique”, “comente”. Também vale reler com calma o que está proposto para garantir que você compreendeu bem. O mesmo vale para textos que você precisa analisar.

2) Uso da crase
Tema que confunde muita gente, a fusão do artigo feminino “a” com a preposição “a” tem regras específicas de emprego.

Dica: Você está seguro de que não tem dúvidas sobre o uso da crase? Aconselha-se uma revisão sobre o tema, com atenção especial para os casos optativos, isto é, aqueles em que a crase pode ou não ser usada.

3) Ortografia
Dependendo da banca, deslizes de ortografia podem eliminar um candidato. “É um erro clássico, que revela um candidato que não lê ou que não se preocupa com o que lê”, diz Verônica.

Dica: Cultivar o hábito de ler jornais, revistas, livros e sites ajuda a diminuir os erros. Isso vale também para melhorar a redação.

4) Emprego de pronomes
Tema recorrente em provas, questões sobre pronomes frequentemente aparecem como “pegadinhas”. O concurseiro precisa tomar cuidado para não confundir as regras sobre colocação de pronomes oblíquos átonos, como “me”, “te”, “se”, “lhe”, “o” e “a”.

Dica: Na língua falada, frequentemente ouvimos e falamos frases como “Me entregaram uma carta” ou “Você viu ela?”, que são incorretas segundo a norma culta. Para não se confundir na hora de escrever, é bom voltar aos livros e estudar com atenção as diferenças no uso de cada pronome.

5) Onde x aonde
Mais uma vez, a influência do português falado pode atrapalhar o concurseiro. Apesar de muita gente empregar “onde” e “aonde” indistintamente na língua oral, o mesmo não vale para a escrita, o que gera muitos erros em provas.

Dica: “Onde” é empregado para ideia de algo fixo, que não tem movimento, como em “Onde você mora?”. Já “aonde” acompanha verbos que dão ideia de movimento, de mudança, como em “Aonde você foi?”. Para não fazer feio, o concurseiro precisa gravar essa distinção básica.

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Dica Grátis: Como interpretar textos – Língua Portuguesa

Dica Grátis: Como interpretar textos – Língua Portuguesa

É muito comum, entre os candidatos a um cargo público a preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece porque lhes faltam informações específicas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a concursos públicos.

Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder as questões relacionadas a textos.

TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).

CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.

INTERTEXTO –  comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO –  o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:

1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).

2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.

3. COMENTAR – é relacionar  o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.

4. RESUMIR – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo.

5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras.

TÍTULO DO TEXTO PARÁFRASES
“O HOMEM UNIDO ” A INTEGRAÇÃO DO MUNDO
A INTEGRAÇÃO DA HUMANIDADE
A UNIÃO DO HOMEM
HOMEM + HOMEM = MUNDO
A MACACADA SE UNIU (SÁTIRA)

CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR

Fazem-se necessários:

a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática;

b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico;
OBSERVAÇÃO – na semântica  (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, sinonímia e antonimia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.

c) Capacidade de observação e de síntese e

d) Capacidade de raciocínio.

INTERPRETAR   x   COMPREENDER

INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA
– EXPLICAR, COMENTAR, JULGAR, TIRAR CONCLUSÕES, DEDUZIR.
– TIPOS DE ENUNCIADOS
• Através do texto, INFERE-SE que…
• É possível DEDUZIR que…
• O autor permite CONCLUIR que…
• Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar que…
– INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, ATENÇÃO AO QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO.
– TIPOS DE ENUNCIADOS:
• O texto DIZ que…
• É SUGERIDO pelo autor que…
• De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a afirmação…
• O narrador AFIRMA…

ERROS DE INTERPRETAÇÃO

É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais freqüentes são:

a) Extrapolação (viagem)
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.

b) Redução
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido.

c) Contradição
Não raro, o texto apresenta  ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas  e, conseqüentemente, errando a questão.

OBSERVAÇÃO –  Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de  concurso qualquer, o que deve ser levado em consideração é o que o AUTOR DIZ e nada mais.

COESÃO  – é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção  (NEXOS), ou  um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.

OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao antecedente.

Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:

QUE (NEUTRO) – RELACIONA-SE COM QUALQUER ANTECEDENTE. MAS DEPENDE DAS CONDIÇÕES DA FRASE.

QUAL (NEUTRO) IDEM AO ANTERIOR.

QUEM (PESSOA)

CUJO (POSSE) – ANTES DELE, APARECE O POSSUIDOR E DEPOIS, O OBJETO POSSUÍDO.

COMO (MODO)

ONDE (LUGAR)

QUANDO (TEMPO)

QUANTO (MONTANTE)

EXEMPLO:

Falou tudo QUANTO queria (correto)
Falou tudo QUE queria (errado – antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O ).

• VÍCIOS DE LINGUAGEM – há os vícios de linguagem clássicos (BARBARISMO,  SOLECISMO,CACOFONIA…); no dia-a-dia, porém , existem expressões que são mal empregadas, e, por força desse hábito cometem-se erros graves como:

–  “ Ele correu risco de vida “, quando a verdade o risco era de morte.
–  “ Senhor professor, eu lhe vi ontem “. Neste caso, o pronome correto oblíquo átono correto é O .
– “ No bar: “ME VÊ um café”. Além do erro de posição do pronome, há o mau uso

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Dica Grátis: Diferença Entre “MAU” e “MAL” – Não Erre Mais!

Dica Grátis: Diferença Entre “MAU” e “MAL” – Não Erre Mais!

MAU

É um adjetivo (Regra: é usado como contrário de bom.)

Exemplos:
– Eduardo é um mau garoto.
– Ela está sempre de mau humor.

MAL

Pode ser:
– advérbio de modo (Regra: é usado como contrário de bem.)
– substantivo (Regra: é usado com sentido de doença, tristeza, desgraça, tragédia.)
– conjunção temporal (Regra: é usado com o sentido de quando.)

Exemplos:
– Ele dirige muito mal. (adv)
– Ela cantava mal. (adv.)
– Mal cheguei em casa, o telefone tocou (conj.)
– Mal me viu, começou a falar sobre o fato. (conj.)
– Seu mal não tem cura. (subst.)
– Deve-se evitar o mal. (subst.)