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Dicas Grátis para encarar uma prova de português da Vunesp

Dicas Grátis para encarar uma prova de português da Vunesp

Saiu, no último dia 23, o edital do Ministério Público de São Paulo, para provimento de cargos de oficial de Promotoria. A prova objetiva, que será aplicada no dia 31 de janeiro de 2016, terá 35 questões de Língua Portuguesa. É uma excelente oportunidade para concurseiros avaliarem seu desempenho na “competição”.

O edital da Vunesp, para Língua Portuguesa, é simples, objetivo: análise textual, classes de palavras, concordância, regência, crase.

A PREPARAÇÃO

São praticamente nove semanas até a prova. Elabore planilhas de estudo, com espaço para aulas, simulados cronometrados (para que você tenha noção do tempo gasto em cada prova), resolução de questões Vunesp, exercício físico, boa nutrição e descanso a ser respeitado.

RAIO-X DAS QUESTÕES

Apesar de o examinador optar por um texto longo, leia antes o enunciado de cada questão textual – haverá uma pergunta simples sobre tipologia textual ou sobre apenas o primeiro parágrafo.

Confie nas informações textuais, destaque as palavras-chave do texto (as que mais se repetem) e tenha muito cuidado com as malditas questões que focam a opção incorreta.

Haverá uma ou duas questões com charge: treine esse tipo de leitura.

As questões gramaticais cobrarão o seguinte: pronomes oblíquos átonos, pronomes relativos, colocação pronominal (próclise, mesóclise, ênclise) conjugação de verbos mais polêmicos, relação entre voz passiva e concordância, verbos haver e existir, impessoalidade, valor dos principais conectivos, principais casos de concordância, principais casos de regência e consideráveis questões sobre crase.

PONTUAÇÃO NECESSÁRIA

É muito comum percebermos questões fáceis em provas Vunesp. No entanto, isso exigirá atenção redobrada; erros mínimos podem ser “fatais”.

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8 dicas grátis para vencer a banca mais temida pelos concurseiros – Cespe

8 dicas grátis para vencer a banca mais temida pelos concurseiros – Cespe

O principal motivo para essa reputação está no fato de que a banca costuma adotar um método de pontuação bastante particular na maioria das provas: as questões aparecem na forma de frases que precisam ser julgadas, uma a uma, como certas ou erradas.

Enquanto numa prova de múltipla escolha você pode comparar 4 ou 5 itens de uma mesma questão para identificar a única correta, no Cespe cada item é uma questão a ser julgada do zero. “Essa característica da prova intimida muita gente”.

O que mais assusta, porém, é que cada erro anula um acerto. Por exemplo, se o candidato acertar 75 e errar 75 questões numa prova que vale 150, sua pontuação será 0.

Muitos concurseiros também se sentem inseguros diante do alto grau de dificuldade das provas elaboradas pela banca.

Como vencer o Cespe/UnB?
candidatos bem preparados não devem temer a banca.

“Ela não premia a simples ‘decoreba’, mas sim o conhecimento e a capacidade de interpretação”, diz. “Quem estuda de verdade e sabe as técnicas de fazer provas do Cespe sai muito na frente”.

A seguir, veja 8 conselhos para ter sucesso em provas organizadas pela banca:

1. Ganhe o máximo possível de familaridade com o formato da prova
É fundamental se acostumar ao característico modelo de questões com sentenças certas e erradas da banca. Além disso, o candidato deve fazer o máximo possível de exercícios de concursos parecidos já realizados pela banca.

2. Não chute
Para Felippo, essa é a principal orientação para quem que tem o Cespe pela frente. “Se sabe a resposta, marque. Se não sabe ou está muito em dúvida, é preferível deixá-la em branco para não correr o risco de anular uma certa”, explica. Se você acertar 50 questões e deixar as outras 50 em branco, por exemplo, sua pontuação final será 50.

3. Se errar no cartão de respostas, marque as duas opções
Na hora de passar as suas respostas para o cartão, você terá duas alternativas: “C” (certo) e “E” (errado). Se você se enganou, o ideal é marcar as duas. “Isso significa que você não pontuará e nem perderá ponto, já que a questão será anulada”.

4. Deixe questões com cálculo para o fim
Perguntas que envolvem contas costumam ser bastante exigentes em provas do Cespe. “É perigoso fazê-las antes das questões que exigem apenas leitura”, explica. “Você pode acabar não conseguindo fazer várias questões simples, já que perdeu tempo em questões complicadas”.

5. Numa prova de 120 questões, tente não deixar mais do que 10 em branco
Há duas razões principais que levam um candidato a deixar um número excessivo de questões em branco: ou ele não está bem preparado, ou está com muito medo de marcar. “O primeiro caso não tem jeito, mas o segundo caso não tem desculpa”. “Se você deixar muitas questões em branco não terá pontos suficientes para passar”.

6. Não se desespere se não souber alguma resposta
Por mais que você estude, nunca conseguirá gabaritar uma prova do Cespe. “Normalmente o primeiro colocado nos concursos organizados por essa banca faz 80% dos pontos”, diz Menezes. Por isso, deparar-se com um grande ponto de interrogação no meio do exame não deve ser motivo para perder o equilíbrio.

7. Compare o número de respostas “C” e “E”
Imagine que a sua folha de respostas tem 100 itens respondidos e 20 em branco. É recomendável contar a quantidade de itens “C” (certo) e “E” (errado) que você assinalou. Se o número é muito diferente, atenção. “A tendência é que, numa prova de 120 itens, o gabarito seja de 60 E e 60 C”. “Se você tem 60 E e 40 C, por exemplo, vale a pena assinalar “C” em todas as alternativas que você deixou em branco”.

8. Conheça muito bem o edital
Além de exigente, a prova do Cespe costuma ser bastante disputada. Conhecer o edital em profundidade, portanto, é obrigatório para se diferenciar. “Na hora de elaborar o seu plano de estudos, analise o peso e o número de questões de cada matéria”.  ” Não menospreze nenhuma disciplina, porque você terá um grande número de concorrentes pela frente”.

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Dica Grátis Como é uma redação com nota praticamente máxima

Dica Grátis Como é uma redação com nota praticamente máxima

Como é uma redação com a nota praticamente máxima, em um concurso público? Com a alta concorrência, objetividade e adaptação ao tema são critérios muito valorizados pela banca examinadora.

Em recente prova, diante da cobrança do tema ACESSO AO DOCUMENTO DE IDENTIDADE E EXERCÍCIO DA CIDADANIA, um candidata assim inicia o texto:

“Direitos e deveres compõem a cidadania. Tais aspectos são passíveis de controle pelo Estado. Para garantir o acesso aos direitos fundamentais existentes na Carta Magna, o indivíduo necessita se transformar em ser juridicamente existente, material. Essa prerrogativa se torna palpável com a emissão do documento de identidade.”

Nota-se nessa introdução textual a adequação ao tema, o uso de palavras-chaves ligadas ao tema proposto e o reforço da tese com “Essa prerrogativa se torna palpável com a emissão do documento de identidade”. Escritora simples e direta – examinadores admiram tais características.

Visando à ilustração dos argumentos, no primeiro parágrafo do desenvolvimento, a candidata usa exemplo concreto:

“Em tempos recentes, o poder público se deslocava até povoados em áreas rurais realizando plantões para conceder documentação básica. Com a transformação histórica enfrentada pelo Brasil, a população migrou para a cidade. Diante disso, o indivíduo consegue com mais facilidade se encaminhar para os locais de emissão de documento de identidade.”

Apesar de esquecer vírgula antes do gerúndio “realizando”, o parágrafo demonstra desenvoltura vocabular e ideológica. Sempre deixo claro aos meus leitores: ilustrem a argumentação, usem exemplos concretos, como em “(…) o poder público se deslocava até povoados em áreas rurais(…)”. Além disso, valoriza-se muito o uso de referências bibliográficas de peso, como nomes de autores ou obras ligados à temática proposta.

No momento da conclusão, do fechamento do texto, além do reforço da tese, pode-se também apresentar uma “solução do problema” (caso exista). Vejamos:

“Assim, o acesso ao documento de identidade transforma a vida e suas relações. Além de fornecer subsídios de controle, regulamentação e gestão governamental. É o que garante ao indivíduo sua capacidade de existir, responder pelos seus atos e usufruir do que lhe é dado.”

Gramaticalmente, não havia a necessidade do uso de ponto antes de “Além” – bastava vírgula.

Do ponto de vista semântico, conclusão consciente em relação aos parágrafos anteriores e complemente adaptada à importância do documento de identidade e o exercício da cidadania.

Em um concurso público, seja simples, direto ao ponto, seguindo os preceitos da língua-padrão.

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Dica Grátis 4 passos para dominar o edital de um concurso público

Dica Grátis 4 passos para dominar o edital de um concurso público

Veja a seguir 4 passos para usá-lo a favor do seu sucesso:

1. Busque o edital do último concurso

O intervalo entre a publicação do edital e a primeira prova costuma ser curto. Segundo os professores consultados, o prazo mais comum costuma variar de 45 a 60 dias – um tempo irrisório para se preparar para um concurso.

A dica, portanto, é procurar o documento do ano anterior e começar a estudar com antecedência. “O edital mais recente serve apenas para apresentar uma ou outra novidade em relação à ultima prova”.

Todo esse material pode ser encontrado no Diário Oficial da União, bem como nos sites das bancas organizadoras e entidades responsáveis pelo concurso.

2. Entenda a estrutura geral do documento

A seção mais básica de um edital é a das disposições preliminares, que apresenta a banca organizadora, o regime jurídico dos cargos oferecidos (estatutário, celetista etc), o local das vagas e outras informações básicas.

Em seguida, costumam vir a relação de vagas oferecidas e as exigências para se candidatar. “Não cumprir um único requisito impede a posse em caso de aprovação”.

O edital ainda inclui tópicos que indicam as datas e etapas do concurso, instruções para a inscrição e os critérios de avaliação da banca. O conteúdo cobrado nas provas muitas vezes aparece no anexo.

3. Leia e releia criteriosamente cada seção

É importante ter uma visão geral do edital, mas isso não dispensa o candidato de voltar ao texto outras vezes com o olhar aguçado para os detalhes.

Repetir a leitura ajuda a perceber minúcias que podem fazer toda a diferença. E a atenção deve valer da primeira à última vírgula. “Não ignore as disposições finais do edital, porque quase sempre ali se esconde uma informação muito útil”.

Se houver dificuldade para decifrar algum ponto, a dica é buscar um professor ou especialista experiente na tarefa. Mas não há motivo para nervosismo, diz Lelis, porque a linguagem do edital costuma ser bastante clara.

4. Elabore um resumo das informações

O edital deve servir como um “mapa” para a conquista da vaga. “É um instrumento feito para sempre acompanhar o candidato durante os estudos”, afirma.

Mas, na rotina frenética da preparação, você provavelmente não terá tempo para consultar as dezenas de páginas do documento.

O ideal, então, é fazer uma síntese dos pontos principais do documento. A sugestão dos especialistas é destacar as informações mais importantes com um marca-texto e, de preferência, anotá-las em forma de esquema simplificado.

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Dica Grátis Você sabe resolver esta questão de português para concurso?

Dica Grátis Você sabe resolver esta questão de português para concurso?

Devido ao momento de incertezas econômicas no Brasil, muitos profissionais começam a pensar na estabilidade dos concursos públicos.

A quem vai ingressar nesse interessante mundo fica uma dica: tenha o hábito de estudar os aspectos normativos de nossa Língua Portuguesa.

Neste ano, em mais um concurso do Tribunal de Justiça, a banca VUNESP trouxe a seguinte questão:

Assinale a alternativa em que o pronome destacado está empregado de acordo com a norma-padrão.

(A) O mundo conhece a paz graças aos povos, governos, classes sociais e indivíduos, cuja luta a garante.
(B) O direito é uma força viva, onde os homens batalham incessantemente para manter.
(C) A Justiça tem numa das mãos uma balança, cuja representa a garantia de que o direito será pesado, ponderado.
(D) A luta garante a conquista dos direitos da humanidade, o qual os princípios mais importantes dela foram atacados.
(E) Há milhares de indivíduos onde a sua vida se desenvolve tranquilamente e sem obstáculos.

Mesmo que o candidato não tenha tanta intimidade com as regras, é fundamental saber que o pronome relativo “onde” só pode fazer referência a lugar, localidade. Assim sendo, diante da escolha de uma alternativa, já se eliminam as opções B e E (com os termos anteriores não locativos).

Nas opções C e D, os relativos “cuja” e “o qual”, além da ideia incoerente, não estabelecem os princípios de concordância e referência exigidos.

A resposta correta, pois, é a letra A – com o bom uso do relativo “cuja”, entre nomes, estabelecendo a ideia de posse entre o posposto e o anteposto.

Diante da questão de concurso e no intuito de ressaltar o bom uso do relativo locativo “onde”, brindo este momento com um trecho da belíssima obra O Primo Basílio, do escritor português Eça de Queirós:

“Deve chegar por estes dias a Lisboa, vindo de Bordéus, o Sr. Basílio de Brito, bem conhecido da nossa sociedade. A sua Excelência que, como é sabido, tinha partido para o Brasil, onde se diz reconstituíra a sua fortuna com um honrado trabalho, anda viajando pela Europa desde o começo do ano passado. A sua volta à capital é um verdadeiro júbilo para os amigos da sua Excelência que são numerosos. ”

Em ratificação à norma gramatical, vejamos que, logo após citar o Brasil, o benquisto escritor usa o relativo “onde” – com a correta referência ao lugar.

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Dica Grátis Como nunca mais errar colocação pronominal em concursos

Dica Grátis Como nunca mais errar colocação pronominal em concursos

Que tipo de parâmetro você utiliza para saber se a colocação pronominal está adequada às regras gramaticais?

Como exemplo, veremos uma questão cobrada no recente concurso do Tribunal de Justiça de São Paulo:

Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

(A) Os chineses têm questionado-se se o país pretende intervir e ampliar seu controle sobre Hong Kong.

(B) Não respeitaram-se os princípios que presidiram a passagem de Hong Kong à China.

(C) Se criou na China, com o acordo de transição, a fórmula “um país, dois sistemas”.

(D) Por um período de 50 anos, manteriam-se o arcabouço democrático e a livre-iniciativa.

(E) O governo chinês recentemente se arrogou o direito de aprovação prévia dos candidatos.

Quando se trata de pronomes, o primeiro passo é registrar que os oblíquos átonos – me, te, se, o(s), a(s), lhe, nos, vos – jamais devem iniciar uma expressão, frase ou oração. Logo, exclui-se a opção C.

Ademais, outra regra básica é que oblíquos átonos jamais devem estar após verbo no particípio; a opção A, portanto, possui desvio gramatical gritante.

Sobre as expressões que atraem os citados pronomes oblíquos átonos para antes do verbo, vale usar o seguinte parâmetro: termos monossilábicos, negativos, indefinidos, invariáveis, que NÃO se classificam como substantivos comuns, funcionam como palavras atrativas. Assim sendo, exclui-se a opção B, já que o advérbio “não” atrai o “se”.

Em um plano mais avançado, registra-se que – com verbos no futuro do presente ou do pretérito – deve haver a mesóclise. Mais uma vez, assim sendo, exclui-se a letra D, pois a forma correta é: “…manter-se-iam o arcabouço democrático e a livre-iniciativa.”.

Enfim, para se chegar à resposta correta, basta utilizarmos o parâmetro, uma espécie de mantra da colocação pronominal: termos monossilábicos, negativos, indefinidos, invariáveis, que NÃO se classificam como substantivos comuns, funcionam como palavras atrativas. Na opção E, a palavra “recentemente”, advérbio temporal, que não se encaixa como substantivo comum, é fator para a próclise – pronome corretamente posicionado antes do verbo “arrogou”.

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Dica Grátis Os 5 erros de português mais cometidos em concursos públicos

Dica Grátis Os 5 erros de português mais cometidos em concursos públicos

Veja a seguir alguns dos problemas mais enfrentados por concurseiros em provas de português, e como impedir que eles comprometam o seu sucesso:

1) Interpretação de enunciados e textos
“O candidato muitas vezes tem o péssimo hábito de não ler o texto, ou de só achar que leu”, afirma.  Muita gente não tem paciência para absorver os textos, ou fica tão preocupado com o tempo que perde a concentração na leitura.

Dica: No caso de um enunciado, marque os verbos de comando – aqueles que distinguem a ação esperada do candidato, tais como “justifique”, “indique”, “comente”. Também vale reler com calma o que está proposto para garantir que você compreendeu bem. O mesmo vale para textos que você precisa analisar.

2) Uso da crase
Tema que confunde muita gente, a fusão do artigo feminino “a” com a preposição “a” tem regras específicas de emprego.

Dica: Você está seguro de que não tem dúvidas sobre o uso da crase? Aconselha-se uma revisão sobre o tema, com atenção especial para os casos optativos, isto é, aqueles em que a crase pode ou não ser usada.

3) Ortografia
Dependendo da banca, deslizes de ortografia podem eliminar um candidato. “É um erro clássico, que revela um candidato que não lê ou que não se preocupa com o que lê”, diz Verônica.

Dica: Cultivar o hábito de ler jornais, revistas, livros e sites ajuda a diminuir os erros. Isso vale também para melhorar a redação.

4) Emprego de pronomes
Tema recorrente em provas, questões sobre pronomes frequentemente aparecem como “pegadinhas”. O concurseiro precisa tomar cuidado para não confundir as regras sobre colocação de pronomes oblíquos átonos, como “me”, “te”, “se”, “lhe”, “o” e “a”.

Dica: Na língua falada, frequentemente ouvimos e falamos frases como “Me entregaram uma carta” ou “Você viu ela?”, que são incorretas segundo a norma culta. Para não se confundir na hora de escrever, é bom voltar aos livros e estudar com atenção as diferenças no uso de cada pronome.

5) Onde x aonde
Mais uma vez, a influência do português falado pode atrapalhar o concurseiro. Apesar de muita gente empregar “onde” e “aonde” indistintamente na língua oral, o mesmo não vale para a escrita, o que gera muitos erros em provas.

Dica: “Onde” é empregado para ideia de algo fixo, que não tem movimento, como em “Onde você mora?”. Já “aonde” acompanha verbos que dão ideia de movimento, de mudança, como em “Aonde você foi?”. Para não fazer feio, o concurseiro precisa gravar essa distinção básica.

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Não cometa este erro de 99% dos reprovados em Concurso

Não cometa este erro de 99% dos reprovados em Concurso

Durante todo o período em que você estuda para concurso, lendo dicas de gurus e especialistas, se comparando com outros candidatos, provavelmente lhe ensinaram algo muito errado. Algo que torna sua preparação mais cansativa e pouco produtiva.

Cerca de 99% dos candidatos a concurso público usam esse modelo equivocado, e adivinhe qual é o resultado deles nas provas que fazem? Isso mesmo: reprovação!

Os concurseiros seguem esse modelo simplesmente porque não observam o mundo à sua volta. E também porque não compreendem como o seu cérebro funciona (não fisicamente, mas sim psicologicamente).

O grande erro a que estou me referindo é o seguinte: não faz sentido você “medir” sua produtividade nos estudos através de “horas estudadas por dia”. O correto é que você passe do sistema de “horas trabalhadas” para um sistema de “metas alcançadas”.

Observe como as empresas estão trabalhando atualmente. Para elas (pelo menos as bem-sucedidas) não interessa mais se seus funcionários passam 40 horas semanais dentro do escritório. A pergunta que fazem é: quantos produtos você vendeu? Quantos clientes você conquistou? Quantos insumos você produziu? Boa parte delas usa, no mínimo, um sistema misto, onde o funcionário tem horário a cumprir mas é recompensado pela produtividade.

A maioria dos concurseiros ainda trabalha no sistema tradicional de “horas de estudo” por dia. Para você fugir desse grande erro vamos tratar dos seguintes tópicos neste artigo:

#1. Por que estudar por tempo é uma cilada

#2. As grandes vantagens de estudar por produtividade

#3. Como criar um sistema misto que respeite seu tempo

Por que estudar por tempo é uma cilada?

Quando você vai planejar seus estudos e define que precisa estudar “x” horas por dia você está dizendo para o seu cérebro o seguinte: “amigão, a partir de hoje vamos passar 3 horas por dia na frente do livro. Assim que o tempo acabar estaremos livres desse peso”.

Sem condicionar seu cérebro em relação ao que você precisa efetivamente fazer – aprender! – a tendência é que você se torne um ótimo gastador de tempo, e não um concurseiro preparado.

É claro, o sistema de preparação baseado nas horas de estudo por dia é ótimo para organizar seu tempo. Assim você pode ficar com a consciência tranquila para dividir as horas de sono, o horário das refeições, a hora do lazer e do trabalho, encaixando as horas de estudo de maneira adequada.

Lamento dizer que esse é um grande erro. Um grande erro cometido, como eu disse, por cerca de 99% dos candidatos (inclusive eu, até descobrir a verdadeira forma de me preparar com qualidade para um Concurso).

 

As grandes vantagens de estudar por produtividade

Digamos que você está se preparando para um concurso qualquer, e que um dos tópicos que você precisa aprender na disciplina Língua Portuguesa é “Regência verbal e nominal”. Pouco importa se você vai se dedicar uma, duas, três, quatro ou mil horas a esse assunto, o importante é que você tenha aprendido de fato.

E é essa mensagem que você precisa mandar para o seu cérebro: “nós precisamos aprender Regência verbal e nominal, custe o que custar. Enquanto não conseguirmos alcançar essa meta nós não poderemos descansar”.

Ao fazer isso você foca no resultado, melhora sua atenção, voltando-a ao que é realmente importante, e ganha muito mais motivação para aprender, e não para estar na frente do livro aguardando o momento do relógio lhe liberar dos estudos.

Acredite! Além de todas essas vantagens, você vai poupar muito tempo estudando através desse sistema.

 

Como criar um sistema misto que respeite seu tempo

Não é tão difícil quanto você pensa. Para adaptar o estudo por produtividade você primeiro precisa dividir os tópicos de estudo no máximo possível. No caso do nosso exemplo, “Regência nominal e verbal”, já é possível aprender a regência nominal e depois aprender a regência verbal. Caso seu tempo seja insuficiente para estudar ambos os tópicos, estude apenas um. O mais importante é que o foco esteja no aprendizado, não no tempo.

Outra forma de saber mais ou menos o que você consegue aprender em determinado período de tempo é aferindo sua capacidade de leitura. Uma ferramenta gratuita e muito interessante onde você pode medir isso é a Speech Word Count, que vai lhe dizer quanto tempo, em média, você demora para ler um texto (apenas textos digitalizados).

Mas você pode fazer testes para aferir seu tempo de leitura por página, e então saber quando um assunto é grande demais para determinado tempo de leitura. Se o número de páginas estiver em sua média de tempo, estude, mas esqueça o relógio! Lembre-se do objetivo: aprender um tópico.

Cada tópico aprendido é um troféu. A sensação de riscar tópicos do conteúdo programático de um concurso é muito gratificante. Experimente!

 

As pessoas comuns pensam apenas como passar o tempo.

Uma pessoa inteligente tenta usar o tempo –

Arthur Schopenhaue

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Dicas Grátis Direito Administrativo – Atos administrativos

Dicas Grátis Direito Administrativo – Atos administrativos

CONCEITO

É toda manifestação unilateral da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria (Hely Lopes Meirelles).

ATO ADMINISTRATIVO x ATO JURÍDICO

A diferença essencial entre ato jurídico e ato administrativo reside em que o ato administrativo tem finalidade pública. Ato administrativo é uma espécie de ato jurídico.

ATO ADMINISTRATIVO x CONTRATO ADMINISTRATIVO

Diferença entre ato administrativo e contrato administrativo – o contrato é bilateral (há duas partes com objetivos diversos) ; o ato administrativo é unilateral.

ELEMENTOS (Requisitos de validade) do ATO ADMINISTRATIVO

Os ELEMENTOS ESSENCIAIS à formação do ato administrativo, constituem a sua infra-estrututa, daí serem reconhecidos como REQUISITOS DE VALIDADE. As letras iniciais formam a palavra COMFIFOR MOB.

COM PETÊNCIA

FI NALIDADE

F0R MA dica : COM FI FOR MOB

M OTIVO

OB JETO

COMPETÊNCIA

É o poder atribuído ao agente (agente é aquele que pratica o ato) para o desempenho específico de suas funções.

Ao estudarmos o gênero abuso de poder vimos que uma de suas espécies, o excesso de poder, ocorre quando o agente público excede os limites de sua competência.

FINALIDADE

É o objetivo de interesse público a atingir. A finalidade do ato é aquela que a lei indica explícita ou implicitamente. Os atos serão nulos quando satisfizerem pretensões descoincidentes do interesse público. Ao estudarmos o gênero abuso de poder vimos que a alteração da finalidade caracteriza desvio de poder, conhecido também por desvio de finalidade.

FORMA

É o revestimento exteriorizador do ato. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administração exige forma legal. A forma normal é a escrita. Excepcionalmente existem : (1) forma verbal : instruções momentâneas de um superior hierárquico; (2) sinais convencionais : sinalização de trânsito.

MOTIVO

É a situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. Pode vir expresso em lei como pode ser deixado ao critério do administrador.

Exemplo : dispensa de um servidor ocupante de cargo em comissão. A CF/88, diz que o cargo em comissão é aquele declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Portanto, não há necessidade de motivação do ato exoneratório, mas, se forem externados os motivos, o ato só será válido se os motivos forem verdaadeiros.

OBJETO

É o conteúdo do ato. Todo ato administrativo produz um efeito jurídico, ou seja, tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público. Exemplo : No ato de demissão do servidor o objeto é a quebra da relação funcional do servidor com a Administração.

ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO.

ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO

A lei 9.784, de 29.01.1999 dispõe que :

“A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vícios de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos” (art. 53).

“O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé” (art. 54)

“Quando importem anulação, revogação ou convalidação de ato administrativo os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos ” (art. 50, VIII,).

JURISPRUDÊNCIA : Súmula 473 do STF :

“ A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

Principais lições :

A Administração com relação aos seus atos administrativos pode :

ANULAR quando ILEGAIS.

REVOGAR quando INCOVENIENTES ou INOPORTUNOS ao interesse publico.

O Judiciário com relação aos atos administrativos praticados pela Administração pode :

ANULAR quando ILEGAIS.

Assim :

Revogação – é supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz realizada pela Administração – e somente por ela – por não mais lhe convir sua existência.

Anulação – invalidação de um ato ilegítimo e ilegal, realizada realizada pela Administração ou pelo Judiciário.

Conclusão :

a administração controla seus próprios atos em toda plenitude, isto é, sob aspectos de legalidade, e de mérito (oportunidade e conveniência), ou seja, exerce a autotutela.

o controle judicial sobre o ato administrativos se restringe ao exame dos aspectos de legalidade.

EFEITOS DECORRENTES :

A revogação gera efeitos – EX NUNC – ou seja, a partir da sua declaração. Não retroage.

A anulação gera efeitos EX TUNC (retroage à data de início dos efeitos do ato).

CONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

“A convalidação é o refazimento de modo válido e com efeitos retroativos do que fora produzido de modo inválido”(Celso Antônio Bandeira de Mello, 11ª edição, editora Melhoramentos, 336).

A lei 9.784, de 29.01.1999, dispõe que :

“Os atos que apresentem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros ” (art. 55).

Assim :

Só é admissível o instituto da convalidação para a doutrina dualista, que aceita possam os atos administrativos ser nulos ou anuláveis.

Os vícios sanáveis possibilitam a convalidação, ao passo que os vícios insanáveis impedem o aproveitamento do ato,”

Os efeitos da convalidação são ex-tunc (retroativos).

ATOS DE DIREITO PRIVADO PRATICADOS PELA ADMINISTRAÇÃO

A Administração Pública pode praticar certos atos ou celebrar contratos em regime de Direito Privado (Direito Civil ou Direito Comercial). Ao praticar tais atos a Administração Pública ela se nivela ao particular, e não com supremacia de poder. È o que ocorre, por exemplo, quando a Administração emite um cheque ou assina uma escritura de compra e venda ou de doação, sujeitando-se em tudo às normas do Direito Privado.

CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

A classificação dos atos administrativos sofre variação em virtude da diversidade dos critérios adotados. Serão apresentados abaixo os critérios mais adotados pelos concursos.

Critério nº 1 – classificação quanto a liberdade de ação :

ATOS VINCULADOS – são aqueles nos quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização. As imposições legais absorvem quase por completo a liberdade do administrador, pois a ação, para ser válida, fica restrita aos pressupostos estabelecidos pela norma legal.

ATOS DISCRICIONÁRIOS – são aqueles que a administração pode praticar com a liberdade de escolha de seu conteúdo, de seu destinatário, de sua oportunidade e do modo de sua realização.

Ao praticar o ato administrativo vinculado a autoridade está presa à lei em todos os seus elementos – COMFIFORMOB- Ao praticar o ato discricionário a autoridade é livre – dentro das opções que a própria lei prevê – quanto a escolha da conveniência e da oportunidade.

Não se confunda ato discricionário com ato arbitrário. Arbitrário é aquilo que é contrário a lei. Discricionário são os meios e modos de administrar e nunca os fins atingir.

Critério nº 2 – classificação quanto ao modo de execução

ATO AUTO-EXECUTÓRIO – possibilidade de ser executado pela própria Administração.

ATO NÃO AUTO-EXECUTÓRIO – depende de pronunciamento do Judiciário. Este item já foi estudado no tópico atributos do ato administrativo.

ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS (estudo baseado em Celso Antônio Bandeira de Mello)

Quanto as espécies devem os atos ser agrupados de um lado sob o aspecto formal e de outro lado sob o aspecto material ( ou seu conteúdo). A terminologia utilizada diverge bastante entre os autores.

Espécies de Atos quanto à forma de exteriorização :

Decretos – são editados pelos Chefes do Poder Executivo, Presidente, Governadores e Prefeitos para fiel execução das leis (CF/88,art. 84, IV);

Resoluções – praticados pelos órgãos colegiados em suas deliberações administrativas ,a exemplo dos diversos , Tribunais (Tribunais Judiciários, Tribunais de Contas ) e Conselhos (Conselhos de Contribuintes, Conselho Curador do FGTS, Conselho Nacional da Previdência Social) ;

Instruções, Ordens de serviço, Avisos – utilizados para a Administração transmitir aos subordinados a maneira de conduzir determinado serviço;

Alvarás – utilizados para a expedição de autorização e licença, denotam aquiescência da Administração no sentido de ser desenvolvida certa atividade pelo particular.

Ofícios – utilizados pelas autoridades administrativas para comunicarem-se entre si ou com terceiros. São as “cartas” ofícios, por meio delas expedem-se agradecimentos, encaminham-se papéis, documentos e informações em geral.

Pareceres – manifestam opiniões ou pontos de vista sobre matéria submetida a apreciação de órgãos consultivos.

Espécies de Atos quanto ao conteúdo dos mesmos :

Admissão – É o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta a alguém a inclusão em estabelecimento governamental para o gozo de um serviço público. Exemplo : ingresso em estabelecimento oficial de ensino na qualidade de aluno; o desfrute dos serviços de uma biblioteca pública como inscrito entre seus usuários. O ato de admissão não pode ser negado aos que preencham as condições normativas requeridas.

Aprovação – é o ato unilateral e discricionário pelo qual a Administração faculta a prática de ato jurídico (aprovação prévia) ou manifesta sua concordância com ato jurídico já praticado (aprovação a posteriori).

Licença – é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração consente ao particular o exercício de uma atividade. Exemplo : licença para edificar que depende do alvará. Por ser ato vinculado, desde que cumpridas as exigências legais a Administração não pode negá-la.

Autorização – e o ato unilateral e discricionário pelo qual a Administração, analisando aspectos de conveniência e oportunidade faculta ao particular o exercício de atividade de caráter material. Numa segunda definição é o ato pelo qual a administração faculta ao particular o uso privativo de um bem público. Exemplos : autorização de porte de arma, autorização para exploração de jazida mineral (CF, art. 146, parágrafo único). A diferença em relação a Licença é que a Administração pode negar a autorização.

Homologação – é o ato unilateral e vinculado de controle pelo qual a Administração concorda com um ato jurídico, ou série de atos (procedimento), já praticados verificando a consonância deles com os requisitos legais condicionadores de sua válida emissão.

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Dica Grátis: Como interpretar textos – Língua Portuguesa

Dica Grátis: Como interpretar textos – Língua Portuguesa

É muito comum, entre os candidatos a um cargo público a preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece porque lhes faltam informações específicas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a concursos públicos.

Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder as questões relacionadas a textos.

TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).

CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.

INTERTEXTO –  comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO –  o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:

1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).

2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.

3. COMENTAR – é relacionar  o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.

4. RESUMIR – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo.

5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras.

TÍTULO DO TEXTO PARÁFRASES
“O HOMEM UNIDO ” A INTEGRAÇÃO DO MUNDO
A INTEGRAÇÃO DA HUMANIDADE
A UNIÃO DO HOMEM
HOMEM + HOMEM = MUNDO
A MACACADA SE UNIU (SÁTIRA)

CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR

Fazem-se necessários:

a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática;

b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico;
OBSERVAÇÃO – na semântica  (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, sinonímia e antonimia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.

c) Capacidade de observação e de síntese e

d) Capacidade de raciocínio.

INTERPRETAR   x   COMPREENDER

INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA
– EXPLICAR, COMENTAR, JULGAR, TIRAR CONCLUSÕES, DEDUZIR.
– TIPOS DE ENUNCIADOS
• Através do texto, INFERE-SE que…
• É possível DEDUZIR que…
• O autor permite CONCLUIR que…
• Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar que…
– INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, ATENÇÃO AO QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO.
– TIPOS DE ENUNCIADOS:
• O texto DIZ que…
• É SUGERIDO pelo autor que…
• De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a afirmação…
• O narrador AFIRMA…

ERROS DE INTERPRETAÇÃO

É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais freqüentes são:

a) Extrapolação (viagem)
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.

b) Redução
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido.

c) Contradição
Não raro, o texto apresenta  ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas  e, conseqüentemente, errando a questão.

OBSERVAÇÃO –  Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de  concurso qualquer, o que deve ser levado em consideração é o que o AUTOR DIZ e nada mais.

COESÃO  – é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção  (NEXOS), ou  um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.

OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao antecedente.

Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:

QUE (NEUTRO) – RELACIONA-SE COM QUALQUER ANTECEDENTE. MAS DEPENDE DAS CONDIÇÕES DA FRASE.

QUAL (NEUTRO) IDEM AO ANTERIOR.

QUEM (PESSOA)

CUJO (POSSE) – ANTES DELE, APARECE O POSSUIDOR E DEPOIS, O OBJETO POSSUÍDO.

COMO (MODO)

ONDE (LUGAR)

QUANDO (TEMPO)

QUANTO (MONTANTE)

EXEMPLO:

Falou tudo QUANTO queria (correto)
Falou tudo QUE queria (errado – antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O ).

• VÍCIOS DE LINGUAGEM – há os vícios de linguagem clássicos (BARBARISMO,  SOLECISMO,CACOFONIA…); no dia-a-dia, porém , existem expressões que são mal empregadas, e, por força desse hábito cometem-se erros graves como:

–  “ Ele correu risco de vida “, quando a verdade o risco era de morte.
–  “ Senhor professor, eu lhe vi ontem “. Neste caso, o pronome correto oblíquo átono correto é O .
– “ No bar: “ME VÊ um café”. Além do erro de posição do pronome, há o mau uso